Sombra como um índice de corporeidade: revisitando sombras na história da pintura ocidental desde seus mitos de origem até o Renascimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2024.183885

Palavras-chave:

História da arte, Pintura, Sombra, Representação, Corporeidade

Resumo

Partindo de um amplo entendimento da sombra como conceito espacial, o presente ensaio propõe uma revisão bibliográfica sobre as representações de sombra na história da pintura ocidental tradicional, tanto em suas dimensões técnicas quanto simbólicas. Por meio de imagens pontuais, o texto comenta este tema, limitando-se a um recorte temporal, desde os mitos fundadores da pintura na Idade Antiga até o século XVI. O embate teórico confronta uma ideia preestabelecida de que as representações de sombra anteriores ao Cinquecento ocorreram apenas de maneira intuitiva. Com isso, busca-se demonstrar que, apesar das limitações técnicas da pintura medieval, as sombras já eram utilizadas como elementos articuladores de significado ao oferecer testemunho e representação de alguma corporeidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Jamerson Sérgio Passos Rezende, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

    Jamerson Sérgio Passos Rezende é professor de Arte no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus Salinas. Possui Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); e Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Artes, com ênfase em Práticas e Processos (na subárea de Artes visuais), pela mesma instituição.

Referências

ALIGHIERI, Dante. Purgatório. In: ALIGHIERI, Dante. A divina comédia. São Paulo: Atena, 2003. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/eb00002a.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2021.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

BAXANDALL, Michael. Luz e sombra. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.

CASATI, Roberto. A descoberta da sombra: de Platão a Galileu, a história de um enigma que fascina a humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

LICHTENSTEIN, Jacqueline. O mito da pintura. In: LICHTENSTEIN, Jacqueline (org.). A pintura: textos essenciais. São Paulo: 34, 2007. v. 1, p. 17-24.

PEIRCE, Charles. Ícone, índice e símbolo. In: PEIRCE, Charles. Semiótica. São Paulo, Perspectiva, 2017. p. 63-76.

ROMAN Painting. In: Heilbrunn Timeline of Art History. Nova Iorque: Museu Metropolitano de Arte, 2004. Disponível em: <http://www.metmuseum.org/toah/hd/ropt/ hd_ropt.htm>. Acesso em: 06 abr. 2021.

STOICHITA, Victor. Breve história da sombra. Lisboa: KKYM, 2016.

Downloads

Publicado

2024-05-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Rezende, J. S. P. (2024). Sombra como um índice de corporeidade: revisitando sombras na história da pintura ocidental desde seus mitos de origem até o Renascimento. ARS (São Paulo), 22(50), e-183885. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2024.183885