Memórias portuárias em disputa: (re)leituras do Porto Maravilha
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v28i1p227-248Palavras-chave:
Herança Africana, Lugares de Memória, Projeto Porto Maravilha, Renovação Urbana, Rio de JaneiroResumo
Iniciado em 2011 pelo então Prefeito Eduardo Paes, o projeto Porto Maravilha representa até hoje um dos empreendimentos mais emblemáticos do processo de revitalização urbana ocorrido no Rio de Janeiro. Este artigo pretende explorar os discursos oficiais e não-oficiais no contexto da dupla agenda carioca de megaeventos esportivos (2014 e 2016) – mais particularmente as diversas formas de reinterpretação do significado da herança africana na região. A partir do trabalho de campo, o artigo explora as narrativas e os embates associados a três lugares de memória oficialmente reconhecidos pelo órgão de comunicação do projeto Porto Maravilha no âmbito do recém-criado “Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana”: o Centro Cultural José Bonifácio, o Armazém Docas Pedro II e o Instituto dos Pretos Novos.
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