“Cuelgan racimos de ángeles, que enrizan”: comentário ao soneto de Lope de Vega na Agudeza y arte de ingenio (1648) de Baltasar Gracián
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i24p304-323Palavras-chave:
Agudeza, Rimas, Baltasar Gracián, Lope de VegaResumo
No transcorrer do século XVII, denominado pela crítica espanhola como “Siglo de Oro”, duas preceptivas foram fundamentais para a sistematização da agudeza e dos conceitos: a Arte de ingenio, tratado de la agudeza (1642) e a “Agudeza y arte de ingenio” (1648), de Baltasar Gracián. Nelas, o letrado espanhol, utilizando diversos poetas coetâneos e antigos, apresenta a taxonomia das agudezas, suas espécies e divisões. Dentre uma ampla lista de poetas citados, encontramos um grande número de poemas de Lope de Vega. Nesse artigo, buscamos comentar e compreender um soneto do poeta espanhol presente no tratado de 1648 de Gracián.
Downloads
Referências
Ayala, J. M. Un arte para el ingenio. In: Gracián, B. Agudeza y Arte de Ingenio. Zaragoza, Prensas Universitarias de Zaragoza, 2004.
Carreño, A. Lope de Veja: Poesias y Prosas. Historia y crítica de la literatura española. Siglos de Oro: Barroco. Primer suplemento. pp 94-102, 1992.
Chiappetta, A. Ad animos faciendos: comoção, fé e ficção nas Partitiones oratoriae e no De officiis de Cícero. Tese de Doutoramento. FFLCH – USP, 1997.
de Carvalho, M. D. S. F. Poesia de agudeza em Portugal. Editora Humanitas, 2007.
de Carvalho, M. D. S. F. Contra a agudeza. Floema (8), 91-112, 2014.
Dixon, V. Lope Félix de Vega Carpio. In. The Cambridge History of Spanish Literature. Cambridge, Cambridge University Press., 251-264, 2005.
Geer, M. R. The development of national theater. In: In. The Cambridge History of Spanish Literature. Cambridge, Cambridge University Press., 238-250, 2005.
Gracián, B. Agudeza y arte de ingenio, ed. E. Correa Calderón, Madrid, Castalia, 2, 1969.
Gracián, B. Agudeza y arte de ingenio, ed. Emilio Blanco, Madrid, Catedra Letras Hispanicas, 2010.
Grieve, P. E. Point and Counterpoint in Lope de Vega’s Rimas and Rimas sacras. Hispanic Review, 60(4), pp. 413-434, 1992.
Hansen, J. A. «Ut Pitctura Poesis» e verossimilhança na doutrina do conceito no século XVII colonial. Revista de crítica literaria latinoamericana, 23(45), 177, 1997.
Hansen, J. A. Retórica da agudeza. Letras Clássicas, (4), 317-342, 2000.
Hansen, J. A. Barroco, neobarroco e outras ruínas. Teresa, (2), 10-67, 2001.
Jiménez, A. S. Baltasar Gracián y las Rimas sacras (1614), de Lope de Vega: Lope como modelo del conceptismo sacro de la Agudeza y arte de ingenio. Calíope: Journal of the Society for Renaissance and Baroque Hispanic Poetry, 12(1), 7-24, 2006.
Jiménez, A. S., & Olivares, J. Lope de Vega y El Greco: Ut pictura poesis en el Toledo del siglo XVII. Bulletin of Hispanic Studies, 88(1), 21-42, 2011.
Pérez Lasheras, A. La literatura española en la Agudeza de Gracián. Bulletin hispanique. Université Michel de Montaigne Bordeaux, (109-2), 545-587, 2007.
Profeti, M. G. La obra dramática de Lope de Vega. Historia y crítica de la literatura española. Siglos de Oro: Barroco. Primer suplemento, 172-184, 1992.
Saraiva, A. J. O «Conceito» segundo Baltasar Gracián e Matteo Peregrini ou duas concepções seiscentistas do discurso. In: O discurso engenhoso: estudos sobre Vieira e Autores Barrocos. São Paulo, Perspectiva, 1980.
Serna, E. H. Filosofía del ingenio: el concepto y el método ingenioso en Baltasar Gracian. Revista de Filosofía, 18(1), 69-85, 1980.
Serna, E. H., & Olson, O. The Philosophy of ‹Ingenium›: Concept and Ingenious Method in Baltasar Gracián. Philosophy & Rhetoric, 245-263, 1980.
Teixeira, I. Mecenato pombalino e poesia neoclássica: Basílio da Gama e a poética do encômio. Edusp, 1999.
Vega, L. Obras Poéticas I: Rimas – Rimas Sacras – La Filomena – La Circe – Rimas Humanas y divinas del licenciado Tomé de Burguillos, Ed. José Manuel Blecua, Barcelona, Planeta, 1969.
Vega, L. Arte nuevo de hacer comedias, Ed. Enrique García Santo-Tomas, Madrid, Editorial Cátedra, 2012.
Vega, L. Poesía selecta, ed. Antonio Carreño, Madrid, Editorial Cátedra, 2019.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gustavo Luiz Nunes Borghi
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).