Parque Industrial, de Patrícia Galvão: cartografia feminista na São Paulo em modernização
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.134527Palavras-chave:
Literatura brasileira, Modernidade, Feminismo, AntropofagiaResumo
A contemporaneidade do romance em suas ressonâncias feministas permite pensar as personagens mulheres a partir de um processo múltiplo de interações e insurgências que se contrapõe com a realidade chapada e uniforme de personagens resignadas com o devir de opressão ofertada pelo capitalismo. Com provocações, que confrontam de imediato teleologias e racismos, o romance, margeado pela crítica comunista, se vale de uma memória emocional para romper com o esquema pedagógico pleiteado pelo partido comunista e desferir suas histórias repletas do agora difícil, mas não impossível, de revoluções.
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