Construção, estratégias e práticas: análise de dois cartazes de “Meia-noite em Paris”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2018.136921Palavras-chave:
Cartazes de cinema, Semiótica plástica, Meia-Noite em ParisResumo
Este trabalho analisa dois cartazes de cinema do filme Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen. Levamos em conta o conteúdo do filme e a prática que envolve os cartazes de cinema para entender quais são as diferentes estratégias empregadas nos textos analisados, que produzem enunciações bem diferentes tanto no plano do conteúdo quanto no plano da expressão. Tomamos por base o conceito de prática semiótica de Fontanille (2005), descrevendo aquela que envolve os cartazes de cinema. Se, nessa prática, o cartaz objetiva atingir o mesmo perfil de enunciatário do filme que ele apresenta, que estratégias plásticas serão postas em questão para construir esse texto em relação ao filme? Como essas estratégias se relacionam com os gêneros cinematográficos e quais são as reiterações em cartazes que passam a remeter a certo gênero? Os cartazes de Meia-Noite em Paris utilizam essas estratégias ligadas ao gênero em que ele se enquadra? Nossa análise se baseia nas ferramentas da semiótica francesa, especialmente da semiótica plástica, como as categorias cromática, eidética e topológica (Floch, 1985), e o estabelecimento de relações semissimbólicas para responder a essas perguntas e verificar se há identidade entre cartaz e filme e se os perfis de enunciatário de ambos batem.
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