Formation d’enseignants et éducation inclusive: la démarche clinique centrée sur le transfert
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p30-46Mots-clés :
transfert, connaissances, recherche, groupes, formationRésumé
Cet article traite de la pertinence et de la dynamique de fonctionnement de la démarche clinique dans la formation des enseignants. Partant du constat des limites de l’approche hégémonique dans la formation des enseignants — ici appelée approche scientifique avec méthode déductive —, on fait l’hypothèse que l’écoute des enseignants en groupes de discussion de cas — approche clinique avec méthode inductive —, dans lesquels la discussion part des défis qui découlent de l’enseignement, permet de mettre en en évidence des éléments qui favorisent une manière particulière d’implication des enseignants dans la théorisation de leur travail. Pour ce faire, nous discuterons de la place de la démarche clinique au sein de la formation des enseignants et analyserons, à travers des fragments de travail dans des groupes d’écoute d’enseignants, le fonctionnement et l’efficacité de tels groupes dans la formation des enseignants.
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