Notas sobre o papel do som imersivo no cinema contemporâneo
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v17i1p115-140Mots-clés :
Imersão, Estudos do som, Sound design, Multissensorialidade, SinestesiaRésumé
O objetivo deste artigo consiste em examinar o papel do som nas estratégias estilísticas de realizadores contemporâneos, interessados em ampliar o engajamento multissensorial de espectadores através de técnicas imersivas, uma tendência emergente no século XXI. O artigo parte de uma revisão conceitual da ideia de imersão no cinema, discute o potencial inato do dispositivo cinematográfico para a imersão, e analisa cenas de filmes dos últimos 50 anos, descrevendo e discutindo algumas das principais ferramentas estilísticas utilizadas por sound designers para construir ou reforçar o senso de imersão sensorial através do som.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Arsenault, D. (2005, 8 de fevereiro). Darkwaters: Spotlight on immersion [Apresentação de trabalho]. 6th Annual European GAME-ON Conference, Leicester, United Kingdom.
Baudry, J.-L. (1983). Cinema: Efeitos ideológicos produzidos pelo aparelho de base. In I. Xavier (Org.), A experiência do cinema (pp. 383-400). Graal.
Berardinelli, J. (1998). Saving private Ryan (United States, 1998) [Resenha do filme Saving private Ryan, de S. Spielberg, Dir.]. Reel Movies. https://www.reelviews.net/reelviews/saving-private-ryan
Birk, P. (2020, 4 de fevereiro). Talking with 1917’s Oscar-nominated sound editing team. PostPespective. https://bit.ly/3bhivyh
Bordwell, D. (1985). The introduction of sound. In D. Bordwell, K. Thompson & J. Steiger (Orgs.), The classical Hollywood cinema: Film style & mode of production to 1960 (pp. 298-308). Routledge.
Bordwell, D. (2006). The way Hollywood tells it: Story and style in modern movies. University of California Press.
Brownlow, K. (1979). Hollywood, the pioneers. Collins.
Burwell, C. (2013). No country for old music. In J. Richardson, C. Gorbman, & C. Vernallis (Orgs.), The Oxford Handbook of new audiovisual aesthetics (pp. 168-170). Oxford University Press.
Capeller, I. (2008). Raios e trovões: Hiper-realismo e sound-design no cinema contemporâneo [Apresentação de trabalho]. O som no cinema, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Carreiro, R. (2018). O som do filme: Uma introdução. Ed. UFPR.
Carreiro, R. (2019). A pós-produção de som no audiovisual brasileiro. Marca de Fantasia.
Carreiro, R. (2020). O papel da respiração no cinema de horror. E-Compós, 23(1), 1-21. https://doi.org/10.30962/ec.1860
Carroll, N. (1999). A filosofia do horror ou paradoxos do coração. Papirus.
Casetti, F. (2015). The Lumière galaxy: Seven key words for the cinema to come. Columbia University Press.
Chion, M. (2011). A audiovisão: Som e imagem no cinema. Texto & Grafia.
Cooper, G. F. (2017, 5 de abril). “Transformers” director Michael Bay says 14 more stories coming. CNet. https://cnet.co/3QFk35n
Coppola, F. (Diretor). (1979). Apocalypse now [Filme]. Zoetrope Studios.
Costa, C., Tamariana, H., Alves, S., & Medeiros, K. (2021). No fluxo da jornada: O flow como experiência de imersão no game Old man’s journey. In B. Catapan (Org.), A produção do conhecimento voltada para a ciência e tecnologia (pp. 21-33). Reflexão Acadêmica.
Costa, F. M. (2011). Pode-se dizer que há algo como um hiper-realismo sonoro no cinema argentino? Ciberlegenda, 24(1), 84-90. https://bit.ly/3Nm0cFB
Costa, F. M., Carreiro, R., & Miranda, S. R. (2016). Uma entrevista com Claudia Gorbman. Rebeca, 5(1), 170-188. https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n1.364
Coulthard, L. (2017). Affect, intensities, and empathy: Sound and contemporary screen violence. In M. Mera, R. Sadoff, & B. Winters (Eds.), Routledge companion to screen music and sound (pp. 50-60). Routledge.
Cousins, M. (2013). História do cinema. Martins Fontes.
Cuarón, A. (Diretor). (2013). Gravity [Gravidade] [Filme]. Esperanto Filmoj.
Dubois, P. (1994). O ato fotográfico e outros ensaios. Papirus.
Dyson, F. (2009). Sounding new media: Immersion and embodiment in the arts and culture. University of California Press.
Elsaesser, T., & Hagener, M. (2018). Teoria do cinema: Uma introdução através dos sentidos. Papirus.
Gaudreault, A., & Marion, P. (2016). O fim do cinema? Papirus.
Gorbman, C. (1987). Unheard melodies. BFI.
Grau, O. (2003). Arte virtual: Da ilusão à imersão. Editora Senac.
Johnson, R. (Diretor). (2017). Star wars: The last Jedi [Star wars: Os últimos Jedi] [Filme]. Lucasfilm.
Kassabian, A. (2003). The sound of a new film form. In I. Inglis (Org.), Popular music and film (pp. 91-101). Wallflower Press.
Kerins, M. (2010). Beyond Dolby (Stereo): Cinema in the digital sound age. Indiana University Press.
Krasinski, J. (Diretor). (2018). A quiet place [Um lugar silencioso] [Filme]. Paramount Pictures.
Leonard, B. (2018). Applications of extended multichannel techniques. In G. Roginski & P. Geluso (Orgs.), Immersive sound: The art and science of binaural and multi-channel audio (pp. 333-356). Focal Press.
Machado, A. (2002). Regimes de imersão e modos de agenciamento. XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Salvador, BA, Brasil.
Machado, A. (2014). Da Caverna ao Holodeck: As significações da palavra imersão [Apresentação de trabalho]. VIII Simpósio Nacional da ABCiber, São Paulo, SP, Brasil.
Mello, R. (2012, 22-24 de novembro). Rarefação: Paradoxos imagéticos [Apresentação de trabalho]. X Congresso Internacional da Associação de Pesquisadores em Crítica Genética, Porto Alegre, RS, Brasil.
Mendes, S. (Diretor). (2019). 1917 [Filme]. Dreamworks.
Mesquita, D., & Massarolo, J. (2014). Imersão em realidades ficcionais. Contracampo, 29(1), 46-64. https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i29.647
Murray, J. (2003). Hamlet no Holodeck: O futuro da narrativa no ciberespaço. Ed. Unesp.
Nadaleto, O., & Sanchez, L. (2020, 7 de fevereiro). Oscar das salas: Saiba quais são os melhores cinemas de São Paulo. Folha de S.Paulo. https://bit.ly/39Q95th
Noé, G. (Diretor). (2002). Irréversible [Irreversível] [Filme]. 120 Films.
Nolan, C. (Diretor). (2017). Dunkirk [Filme]. Sincopy.
Opolski, D. (2013). Introdução ao desenho de som. Ed. UFPB.
Opolski, D. (2015). A comunicação no cinema dos sentidos: Abordando a imersão soba perspectiva do som. Ação midiática, (9). http://dx.doi.org/10.5380/am.v0i9.37954
Peyton, B. (Diretor). (2015). San Andreas [Terremoto: A falha de San Andreas] [Filme]. New Line Cinema.
Pierce, S. (2010, 27 de agosto). James Cameron talks about Avatar rerelease, sequels. Wired. https://bit.ly/3HWCbDP
Ramos, F. P. (2010). Estudos de cinema na universidade brasileira. ALCEU, 10(20), 161-167. https://bit.ly/3OkPeS5
Roginski, A., & Geluso, P. (2018). Immersive sound: The art and science of binaural and multi-channel audio. Focal Press Book.
Roth, E. (Diretor). (2005). Hostel [O albergue] [Filme]. Next Entertainment.
Schmidlin, C. (2012, 2 de maio). Peter Jackson considering giving 3D sound to “The Hobbit” with immersive Dolby Atmos. The Playlist. https://bit.ly/3zZtDtT
Sergi, G. (2006). In defense of vulgarity. Scope, 5(1). https://bit.ly/3Oj5GSz
Smith, J. (2013). The sound of intensified continuity. In J. Richardson, C. Gorbman, & C. Vernallis (Orgs.), The Oxford handbook of new audiovisual aesthetics (pp. 331-356). Oxford University Press.
Sobchack, V. (2004). Carnal thoughts: Embodiment and moving image culture. University of California Press.
Spielberg, S. (Diretor). (1998). Saving private Ryan [O resgate do soldado Ryan] [Filme]. Dreamworks.
Stam, R. (2003). Introdução à teoria do cinema. Papirus.
Toeplitz, J. (1979). Geschichtedesfilms 1895-1928. Henschel.
Toulet, E. (1995). Pionieredeskinos. Ravensburger.
Tricart, C. (2017). 3D filmmaking: Techniques and best practices for stereoscopic filmmakers. Focal Press.
Villeneuve, D. (Diretor). (2017). Blade runner 2049 [Filme]. Alcon Entertainment.
Wilson, L. (2015). Spectatorship, embodiment and physicality in the contemporary mutilation film. Palgrave Macmillan.
Wright, E. (Diretor). (2017). Baby driver [Em ritmo de fuga] [Filme]. TriStar.
Zang, Y. (Diretor). (2004). The house of flying daggers [O clã das adagas voadoras] [Filme]. Beijing New Picture Film.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Rodrigo Carreiro 2023
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.