Retomadas, autonomías y (cosmo)política desde las tramas Tupinambá

Autores/as

  • Ernenek Mejía Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.204580

Palabras clave:

Retomando, Autonomías, Tupinambá de Olivença, , Cosmopolítica, Políticas Indígenas

Resumen

Las retomadas de tierra por los pueblos indígenas en Brasil se convirtieron, en las últimas décadas, en una práctica que se volvió importante por presionar a las autoridades para demarcar las Tierras Indígenas y arremeter contra quienes se han apropiado de sus territorios. Sin embargo, las retomadas no se restringen a conflictos territoriales, no son meras disputas por recursos materiales o simbólicos, ni son el resultado de un agenciamiento indígena de las diferencias coordinadas por el Estado. En otra orden de argumentos, las retomadas se muestran como prácticas que han recuperando lugares y propagando relaciones centrales para los pueblos indígenas, materializando lo que se propone y nos propone en los términos de un conflicto cosmopolítico, donde se produce y contra-produce aquello que llamamos de política, territorio, cultura, poder. Este artículo explora esta problemática, manteniendo un diálogo entre la retomadas y las prácticas indígenas autonómicas, siguiendo para ello los entendimientos que los Tupinambá de Olivença mantienen dentro de su movimiento por la “recuperación del territorio”.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Ernenek Mejía, Universidade Estadual de Campinas

    Amiel Ernenek Mejía Lara é graduado em antropologia social pela Escuela Nacional de Antropología e Historia (ENAH) – México (2008), com mestrado (2012) e doutorado (2017) em antropologia social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fez pós-doutorado (2018-2023) na UFBA, como bolsista do PNPD/Capes, onde atualmente é professor colaborador do PPGA. Trabalha com temas como a comparação, o pensamento crítico latino-americano, as epistemologias indígenas, os movimentos políticos indígenas na América Latina, assim como os processos de contrainvenção indígena.

Referencias

ALARCON, Daniela Fernandes. 2013. O retorno da terra: as retomadas na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. p.343. Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília, Brasília.

ALARCON, Daniela Fernandes. 2020. O retorno dos parentes: mobilização e recuperação territorial entre os Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. p.380. Tese de Doutorado – UFRJ/MN/PPGAS, Rio de Janeiro.

ALMEIDA, Mauro. 2021. Caipora e outros conflitos ontológicos. Caipora e outros conflitos ontológicos. São Paulo: Ubu Editora, pp. 135–174.

ARRUTI, José Maurício. 2001. Agenciamentos Políticos da “Mistura”: Identificação Étnica e Segmentação Negro-Indígena entre os Pankararú e os Xocó. Estudos Afro-Asiáticos, v. 23, n. 2.

BANIWA, Gersem. 2016Indígenas antropólogos: entre a ciência e as cosmopolíticas ameríndias. In: RIAL, Carmen; SCHWADE, Elisete (Orgs.). Diálogos antropológicos contemporâneos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia.

BONFIL BATALLA, Guillermo. 1977. El concepto de indio en América: una categoría de la situación colonial. Boletín Bibliográfico de Antropología Americana (1973-1979), v. 39, n. 48, p. 17–32.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 2009. “Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. Cultura com aspas: e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify.

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 1978. Os mortos e os outros: uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Krahó. São Paulo: Editora Hucitec.

CARVALHO, Maria Rosário De. 2011. De índios ‘misturados’a índios ‘regimados’. In: REESINK, Edwin; CAVIGNAC, Julie; CARVALHO, Maria Rosário de (Orgs.). Negros no mundo dos índios imagens, reflexos, alteridades. Natal: Edufrn, pp. 82–99.

CARVALHO, Maria Rosário De. 2022. Trajetórias e histórias insurgentes: os Kariri-Sapuyá da Pedra Branca, Recôncavo Sul Baiano. Salvador: EDUFBA.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. 2003. Ciencias sociales, violencia epistémica y el problema de la “invención del otro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidad del saber. Segunda edición. ed. Buenos Aires: CLACSO, pp. 145–161.

CLASTRES, Pierre. 2003. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naify.

DE LA CADENA, Marisol. 2009. Política indígena: un análisis más allá de “la política”. Red de Antropologías del Mundo, v. 4, p. 139–171.

DE SOUZA LIMA, Antonio Carlos. 2015. Sobre tutela e participação: povos indígenas e formas de governo no Brasil, séculos XX/XXI. Mana, v. 21, n. 2, p. 425–457.

FABIAN, Johannes. 2013. O tempo e o outo: como a antropologia estabelece seu objeto. Rio de Janeiro: Vozes.

GOLDMAN, Marcio. 2006. Como funciona a democracia: uma teoria etnográfica da política. Rio de Janeiro: 7 LETRAS.

GUERREIRO, Antonio. 2015. Ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia Kalapalo e seu ritual mortuário. Campinas: Editora da Unicamp.

IBGE. Brasil: 500 anos de povoamento | território brasileiro e povoamento | história indígena | terras indígenas. Disponível em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento/historia-indigena/terras-indigenas.html>. Acesso em: 10 set. 2022.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. 2015. A Queda do Céu. Edição: 1 ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

LANDER, Edgardo. 2005. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

MALINOWSKI, Bronislaw. 1986. Los Argonautas del Pacífico occidental. Barcelona: Planeta-Agostini.

MEJÍA LARA, Amiel Ernenek. 2017. Contra-invenções indígenas: antropologias, políticas e culturas em comparação desde os movimentos Nahua (Jalisco, México) e Tupinambá (Bahia, Brasil). p.310. Tese de Doutorado – Unicamp, Campinas, Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000857541>. Acesso em: 9 mar. 2016.

MORA BAYO, Mariana. 2018. Política kuxlejal: autonomía indígena, el Estado racial e investigación descolonizante en comunidades zapatistas. Ciudad de México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.

OVERING, Joanna. 2002. Estruturas elementares de reciprocidade - Apresentação de Sylvia Caiuby Novaes. Cadernos de Campo, v. 10, n. 10, p. 117–138.

Resolução No 4. 22 jan. 2021. Disponível em: <https://dspace.mj.gov.br/bitstream/1/6169/2/RES_FUNAI_2021_4.html>.

SAHLINS, Marshall. abr. 1997a. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte I). Mana, v. 3, n. 1, p. 41–73.

SAHLINS, Marshall. out. 1997b. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (parte II). Mana, v. 3, n. 2, p. 103–150.

SANTANA, Sirlandia S. 2015. O papel das mulheres na definição e demarcação das terras indígenas dos Tupinambá de Olivença-BA. Tese de Doutorado – PUC, Disponível em: <https://repositorio.pucsp.br/xmlui/handle/handle/3703>. Acesso em: 18 out. 2022.

SOUZA, Jurema Machado De. 2019. Os Pataxó Hãhãhãi e as narrativas de Luta por Terra e Parentes, no sul da Bahia. Tese de Doutorado – UNB, Brasilia.

STENGERS, Isabelle. 2018. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 442–464.

STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico. São Paulo Brazil: Cosac & Naify.

SZTUTMAN, Renato. 2009. Religião nômade ou germe do estado? Pierre e Hélène Clastres e a vertigem tupi. Novos estudos CEBRAP, p. 129–157.

VIEGAS, Susana de Matos; DE PAULA, Jorge Luiz. 2008. Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação Da Terra Indígena Tupinambá De Olivença. FUNAI.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. abr. 2002. O nativo relativo. Mana, v. 8, p. 113–148.

WAGNER, Roy. 2010. A invenção da cultura. Tradução Alexandre Morales; Marcela Coelho de Souza. São Paulo: Cosac & Naify.

Publicado

2023-12-14

Número

Sección

Dossiê "As muitas autonomias e seus mundos: olhares cruzados Brasil-México"

Cómo citar

Mejía, E. (2023). Retomadas, autonomías y (cosmo)política desde las tramas Tupinambá. Revista De Antropologia, 66. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.204580