Autonomia Universitária: o retrovisor que persiste em nortear o século XXI

Autores

  • Flávia Calé da Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v16i16p37-45

Palavras-chave:

Autonomia Universitária, Autoritarismo, STF, Lista tríplice

Resumo

O tema da autonomia universitária demanda a compreensão da formação tardia da instituição universitária no Brasil, que é elemento-chave para seu enraizamento insuficiente na sociedade e, portanto, a baixa compreensão do seu propósito para o desenvolvimento da nação. A hipótese trabalhada é que seria essa a chave explicativa da sua vulnerabilidade, especialmente, no que tange à questão democrática. Para compreender melhor essa relação, esse artigo realiza uma breve recomposição histórica da Universidade no Brasil. Aponta desafios para a efetividade da autonomia universitária. Analisa a abordagem feita pelo STF acerca da utilização da Lei da Lista Tríplice e seus mecanismos de cerceio a democracia. Por fim, compreende que ao longo de sua trajetória no Brasil até os dias atuais, a autonomia universitária é fortemente questionada, especialmente, em momentos de recrudescimento político.

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Biografia do Autor

  • Flávia Calé da Silva, Universidade de São Paulo

    Mestranda no Programa de História Econômica na FFLCH- USP. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Tem experiência na área de História, com ênfase em História (Texto informado pelo autor)
    (http://lattes.cnpq.br/8422862177044867)

    Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) (2018-2020)

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Publicado

2021-01-02

Edição

Seção

Intervenções críticas

Como Citar

Autonomia Universitária: o retrovisor que persiste em nortear o século XXI. (2021). Revista Angelus Novus, 16(16), 37-45. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v16i16p37-45