O Relógio Biológico e os ritmos circadianos de mamíferos: uma contextualização histórica

Autores

  • Leila Eliza Barbosa Lima Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Fisiologia
  • Natalí Nadia Guerrero Vargas Universidad Nacional Autónoma de México. Instituto de Investigaciones Biomédicas. Departamento de Fisiología Celular

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.12.02.01

Palavras-chave:

Ritmo circadiano, Oscilador, Núcleos supraquiasmáticos, Genes do relógio.

Resumo

O termo “relógio biológico” se refere ao conjunto de mecanismos endógenos capazes de conferir ritmicidade a processos fisiológicos e comportamentais do organismo independentemente das pistas ambientais externas. As estruturas responsáveis por gerar esta ritmicidade são denominadas “osciladores” e sua capacidade oscilatória circadiana é decorrente da expressão rítmica de certas proteínas ao longo do dia, codificadas pelos “genes do relógio”. Nos mamíferos, o oscilador central é composto pelos núcleos supraquiasmáticos (NSQs), os quais são capazes de sincronizar o ritmo das outras células do corpo e os osciladores periféricos ao ciclo claro/escuro ambiental, permitindo que o organismo seja capaz de prever as variações externas circadianas. Fatores genéticos ou ambientais que prejudiquem esta sincronia podem causar diversos distúrbios fisiológicos, inclusive algumas formas de câncer.

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Publicado

2018-04-23

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Lima, L. E. B., & Vargas, N. N. G. (2018). O Relógio Biológico e os ritmos circadianos de mamíferos: uma contextualização histórica. Revista Da Biologia, 12(2), 1-7. https://doi.org/10.7594/revbio.12.02.01