Mudanças climáticas e fossorialidade: implicações para a herpetofauna subterrânea

Autores

  • Melissa Bars Closel Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento de Biologia
  • Tiana Kohlsdorf Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Departamento de Biologia

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.08.04

Palavras-chave:

Mudanças climáticas, ambientes subterrâneos, sensibilidade térmica, hábito fossorial, herpetofauna

Resumo

Muitos estudos discutem os possíveis impactos do aquecimento global sobre aspectos biológicos, mas a maioria das previsões neste sentido não incorpora o efeito da heterogeneidade espacial e temporal associada às diferentes escalas de mudanças na temperatura, assumindo então que as possíveis alterações tenderiam a ser homogêneas. Entretanto, um mesmo ambiente pode apresentar dinâmicas muito particulares de variações na temperatura ambiental; por exemplo, microambientes subterrâneos apresentam variações diárias e sazonais de temperatura muito particulares, mas a maioria das especulações foca em representantes da herpetofauna de superfície. Nesse contexto, as generalizações acerca das previsões relativas às mudanças climáticas globais devem ser cautelosas e precisam incorporar as particularidades das espécies e suas respectivas relações térmicas com os microambientes em que estão inseridas.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Closel, M. B., & Kohlsdorf, T. (2018). Mudanças climáticas e fossorialidade: implicações para a herpetofauna subterrânea. Revista Da Biologia, 8(1), 19-24. https://doi.org/10.7594/revbio.08.04