"In defense of the family": dictatorship, anticommunism and racialization in repressive writing

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.206429

Keywords:

military dictatorship, family, anti-communism, racialization, racism

Abstract

Supported by documents produced by repressive agents, the article demonstrates the presence of the “threat/defense of the family” discourse during the military dictatorship in Brazil (1964-1985). For the intelligence and security communities, communist subversion was aimed at destroying the family. The theme was inscribed in sources of a repressive nature in different phases of the dictatorship. The politicization of morals was connected to an anticommunist and conservative tradition updated by changes and new dangers perceived in that context. The text offers elements to understand the assumptions that guided repressive writing, as well as problematizes the family model that was the target of anticommunist concerns. It suggests the hypothesis of racialization as a necessary interpretive key to critically analyze these discourses.

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  • Antonio Mauricio Freitas Brito, Universidade Federal da Bahia

    Doutor em História pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFBA.

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2023-12-01

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BRITO, Antonio Mauricio Freitas. "In defense of the family": dictatorship, anticommunism and racialization in repressive writing. Revista de História, São Paulo, n. 182, p. 1–29, 2023. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.206429. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/206429.. Acesso em: 14 may. 2024.