Memória e ancestralidade: lastros que ecoam e escoam na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v16i1p82-91Palavras-chave:
Memória, Ancestralidade, Conexão, Corpo.Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão quanto à transformação de parâmetros, quando o predomínio do procedimento conceitual cede à emergência da memória, ou aquilo que está inscrito no corpo; questiona a existência de núcleos culturais preservados e evita a dualidade entre central e periférico. A partir de eventos observados em certas regiões do Brasil, encontra a fértil via da ancestralidade, presente em instâncias várias da produção artística. Os argumentos são sustentados, entre outros, pelo pensamento dos encenadores Jerzy Grotowski e Peter Brook, dos teóricos Henri Bergson e Walter Benjamin e do neurocientista Antonio Damasio.Downloads
Referências
ANDRADE, M. Danças dramáticas do Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.
BÁEZ, F. A História da destruição cultural da América Latina: a identidade cultural. São Paulo: Nova Fronteira, 2010.
BENJAMIN, W. Oeuvres III. Paris: Gallimard, 2000.
BERGSON, H. Memória e vida. Tradução Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BOURRIAUD, N. Estética relacional. Tradução Denise Bottmann. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BRACHTENDORF, J. Confissões de agostinho. São Paulo: Loyola, 2008.
BROOK, P. The empty space. Midlesex: Penguin, 1968.
DAMASIO, A. E o cérebro criou o homem. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
GROTOWSKY, J. Vers um théâtre pauvre. Lausanne: La Cité, 1971.
______. Encontros à volta da performance. Tradução Thomas Richards e João Garcia Miguel. Paris: Art Press, 1987.
PAVIS, P. Dicionário de teatro. Tradução J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva, 1999.
SCHECHNER, R. Performance studies: an introduction. 2. ed. New York; London: Routledge; Taylor & Francis Group, 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.