Atos de profanação

Autores

  • Sílvia Fernandes Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i1p185-197

Palavras-chave:

Janaína Leite, Stabat Mater, Profanação

Resumo

Este artigo analisa as últimas criações de Janaína Leite feitas ao longo da década de 2010. Conversas com meu pai, estreado em 2014, e especialmente Stabat Mater, apresentado pela primeira vez, ainda em processo de criação, em 2019, são índices da radical trajetória da artista, e refletem uma série de experimentos cênicos e políticos recorrentes em uma parcela do teatro brasileiro do século XXI.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sílvia Fernandes, Universidade de São Paulo

Professora titular sênior do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

Referências

AGAMBEN, G. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, G. Profanações. Tradução: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-80.

EIERMANN, A. El teatro postspectacular. Telondefondo: Revista de Teoría y Crítica Teatral, Buenos Aires, n. 16, p. 1-24, 2012.

FOSTER, H. O retorno do real: a vanguarda no final do século XX. Tradução: Célia Euvaldo. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

FOUCAULT, M. A coragem de verdade. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

GUIMARÃES, J. A busca por autonomias instáveis na MITsp 2020. MITsp, São Paulo, n. 7, p. 260-265, 2020. Disponível em: https://bit.ly/2VFnrlL. Acesso em: 2 jul. 2020.

KRISTEVA, J. Stabat Mater. In: KRISTEVA, J. Histórias de amor. Tradução: Leda Tenório da Motta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 269-295

LEITE, J. F. Autoescrituras performativas: do diário à cena. São Paulo: Perspectiva, 2017.

LOURAÇO, J. Figuras de linguagem do indizível em Conversas com meu pai. Sala Preta, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 182-186, 2014. DOI: 10.11606/issn.2238-3867.v14i2p182-186.

MAGRIS, E.; PICON-VALLIN, B. Les théâtres documentaires. Montpellier: Deuxième Époque, 2019.

MARTIN, C. (ed.). Dramaturgy of the real on the world stage. London: Palgrave MacMillan, 2010.

MARTIN, C. Theatre of the real. London: Palgrave MacMillan, 2013.

MENEZES, M. E. A mãe de todas as perguntas. In: Teatrojornal. [S. l.], 1 dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3ilChYu. Acesso em: 2 jul. 2020.

RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: estética e política. Tradução: Mônica Costa Netto. São Paulo: Editora 34, 2009.

RANCIÈRE, J. Les bords de la fiction. Paris: Seuil, 2017.

RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. Tradução: Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

ROMAGNOLLI, L. Este obscuro objeto que deseja. In: ROMAGNOLLI, L.; BELUSI, S. Horizonte da Cena. Belo Horizonte, 2 mar. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2NPXXhp. Acesso em: 2 jul. 2020.

SAISON, M. Les théâtres du réel. Paris: L’Harmattan, 1998.

SMALL, D. A. A profanação fundamental. Questão de crítica, Rio de Janeiro, v. 11, n. 70, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2D3QJnU. Acesso em: 2 jul. 2020.

Downloads

Publicado

2020-08-13

Como Citar

Fernandes, S. (2020). Atos de profanação. Sala Preta, 20(1), 185-197. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i1p185-197

Edição

Seção

DEBATES CRÍTICOS