Recepción cómo enlace entre la obra del arte y el mondo y la historia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.166510

Palabras clave:

artes visuales, historia del arte, mediación cultural, públicos

Resumen

Basado en el entendimiento del artista Marcel Duchamp de que el publico conecta la obra artística con el mondo exterior y, al hacerlo, contribuye para su incorporación por la historia del arte, el presente texto busca delinear la cadena en la cual ese acto de recepción se inscribe. Para eso, recurre al análisis de campos distintos, a saber, arte, filosofía, semiología, sociología y mediación cultural. Movilizando los conceptos de “obra abierta”, “coeficiente artístico”, “régimen estético”, “distinción” y “mediación documentaria”, busca identificar tanto las posibilidades cuanto las limitaciones de un tipo de encadenamiento cuya universalidad es relativizada por incongruencias socioculturales y de clase, que hacen con que la influencia ejercida por los públicos en los rumos del arte sea marcadamente desigual.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Diogo de Moraes Silva, Universidade de São Paulo (USP), Brasil

    Diogo de Moraes Silva atua como pesquisador, mediador cultural, artista visual e, institucionalmente, como assistente técnico no Sesc São Paulo, na Gerência de Estudos e Desenvolvimento. É doutorando no programa Interunidades em Estética e História da Arte, na linha de Metodologia e Epistemologia da Arte, na Universidade de São Paulo (PGEHA-USP); mestre em Artes, na linha de Poéticas Visuais, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); e licenciado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

Referencias

BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2013.

DUCHAMP, Marcel. O ato criador. In BATTCOCK, Gregory (org.). A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 1975. pp. 71-74.

ECO, Umberto. Obra Aberta – Forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1986.

HONORATO, Cayo. Mediação como [prática documentária]. Edital de Mediação em Arte e Cidadania Cultural. Centro Cultural São Paulo, 2012. Disponível em: https://cayohonorato.weebly.com/mediaccedilatildeo-cultural.html. Acesso em: 10 dez. 2019.

HONORATO, Cayo. Tem alguém, algo aí? O público, os públicos, um público. Seminário Reconfigurações do Público: Arte, Pedagogia e Participação. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: https:// cayohonorato.weebly.com/uploads/8/4/7/3/8473020/2012_ ensaio_seminarioii_honorato.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.

MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO. A marquise, o MAM e nós no meio. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005a.

RANCIÈRE, Jacques. A política da arte e seus paradoxos contemporâneos / trad. Mônica Costa Netto. Encontro Internacional Situação #3 Estética e Política, 17 a 19 de abril de 2005, São Paulo (mimeo.), 2005b.

WARNER, Michael. Públicos y contrapúblicos. Barcelona: Museu d’Art Contemporani de Barcelona; Servei de Publicacions de la Universitat Autònoma de Barcelona, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAGNADO, Lisette; LAFUENTE, Pablo (org.). Cultural Anthropophagy – The 24th Bienal de São Paulo 1998 (Exhibition Histories). Londres: Afterall, Central Saint Martins – University of the Arts London, 2015.

Publicado

2020-12-31

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Recepción cómo enlace entre la obra del arte y el mondo y la historia. (2020). ARS, 18(40), 196-236. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.166510