Yves Klein, Ícaro do modernismo
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2013.64461Mots-clés :
Yves Klein, modernismo, arte contemporânea, suddenness, ética do azulRésumé
Consideramos a obra de Yves Klein como uma (das últimas) poética(s) moderna(s) ao reconhecer a polaridade entre cor e vazio do monocromo junto ao tópos do instante. Apoiados no conceito de suddenness do crítico literário Karl-Heinz Bohrer, identificamos, entre a saturação máxima do azul e o vazio (emergência e potência da forma), experiência do presente absoluto equivalente à produção do novo. Nos anos 60, porém, esse coeficiente do novo começa a ser cada vez mais rapidamente apropriado pelo discurso cultural. Klein se apega então aos instantes que “insistem em nos abandonar” (Cioran) através de uma “farsa monocromo”.
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