Los luso-chinos de Mozambique: fotografía y modernidad en Beira durante el colonialismo tardío
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i1pe212676Palabras clave:
Mozambique, Beira, fotografia, luso-chinos, modernidadResumen
Entre las décadas de 1940 y 1960, en la costa del actual Mozambique, Beira era una ciudad en plena expansión urbana. Varias nacionalidades convergían en aquel importante puerto del océano Índico: indo-paquistaníes, griegos, portugueses, británicos y, sobre todo, chinos. Aprendiendo a ocupar "su lugar", los chinos fueron vistos por la administración portuguesa como buenos ciudadanos. La experiencia de esta comunidad estuvo marcada por un fructífero diálogo con la fotografía, como diacrítico ineludible de aquella modernidad del colonialismo tardío. El artículo explora, a partir de este contexto específico, las prácticas y representaciones en torno a la fotografía como configuradoras del habitus cultural y de clase de los luso-chinos.
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