Pandemias, profecías y autonomías

los Guarani y Kaiowá contra el COVID-19

Autores/as

  • Felipe Mattos Johnson Universidad de Lisboa
  • Lucas Luis Faria Universidad Federal de la Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp42-52

Palabras clave:

Guarani y Kaiowá, Coronavirus, Colonialidad, Autonomías

Resumen

Este relato, a través de la antropología comprometida y la psicología crítica, articula narrativas Guaraní y Kaiowá con la pandemia del nuevo coronavirus, con el objetivo de resaltar las acciones autónomas de la población indígena para limitar la expansión del COVID-19 en sus territorios. Por otro lado, los primeros casos de infección entre los Guaraní y Kaiowá en Mato Groso del Sur surgen a partir de grandes empresas del agro negocio, sector responsable de parte significativa de la destrucción de los hábitats que crean fricciones entre seres humanos y no-humanos, generando situaciones proto-pandemicas. En este sentido, buscamos demostrar la permanencia de la colonialidad por medio de la contradicción entre el modo de vida no-indígena y la sensibilidad de mundo de los Guaraní y Kaiowá, con el objetivo de descolonizar los discursos sobre salud y enfermedad, resaltando el accionar político de los pueblos indígenas para enfrentar la pandemia.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Felipe Mattos Johnson, Universidad de Lisboa

    Doctorando en Antropología por la Universidad de Lisboa, Maestro en Antropología en la Universidad Federal de la Grande Dourados.

  • Lucas Luis Faria, Universidad Federal de la Grande Dourados

    Cursando maestría en Psicología en la Universidad Federal de la Grande Dourados (UFGD).

Referencias

ALBERT, Bruce. 2014. "Situação Etnográfica" e movimentos étnicos: notas sobre o trabalho de campo pós-malinowskiano. In: Revista Campos, vol. 15, n. 1: p.129-144.

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). 2020. Acampamento Terra Livre 2020 – documento final. Disponível em: http://apib.info/2020/05/01/acampamento-terra-livre-2020-documento-final/. Acesso em: 22 de mai. 2020.

BENITES, Tonico. 2012. A escola na ótica dos Ava Kaiowá: Impactos e interpretações indígenas. Rio de Janeiro: Contra Capa.

BICALHO, Poliene Soares dos Santos. 2010. Protagonismo indígena no Brasil: movimento, cidadania e direitos (1970-2009). Tese. Doutor. Tese – História. Brasília: Universidade de Brasília.

BRAND, Antonio. 2004. Os complexos caminhos da luta pela terra entre os Kaiowá e Guarani no MS. Revista Tellus, vol.4, n.6: p.137-150. DOI https://doi.org/10.20435/tellus.v0i6.82.

ESCOBAR, Arturo. 2005. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, p.63-79.

GONÇALVES, Chryslen Mayra Barbosa. 2020. "Yo no sabía si amaba más al puente o al río": torções ontoepistemológicas em José María Arguedas. Caligrama, Belo Horizonte, v.25, n.1, p.45-65. DOI http://dx.doi.org/10.17851/2238-3824.25.1.45-65.

LAGROU, E. A vingança do povo morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo coronavírus. Disponível em: https://jornalistaslivres.org/nisun-a-vinganca-do-povo-morcego-e-o-que-ele-pode-nos-ensinar-sobre-o-novo-coronavirus/. Acesso em: 16 de mai. 2020.

LANE, Silvia Tatiana Maurer. 1981. O que é psicologia social? São Paulo: Brasiliense.

LANDER, Edgardo. 2005. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autônoma de Buenos Aires: CLACSO.

MARTÍN-BARÓ, Ignácio. 2017. Crítica e libertação na psicologia: estudos psicossociais. Petrópolis: Vozes.

MIGNOLO, Walter. 2014. Desobediencia epistémica. retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo.

MUNDURUKU, Daniel. 2012. O caráter educativo do movimento indígena (1970-1990). São Paulo: Paulinas.

NIMUENDAJU, Curt. 1987. As lendas de criação e destruição do mundo como fundamentos da religião dos Apapocúva-Guarani. São Paulo: Editora Hucitec.

QUIJANO, Aníbal. 1992. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Revista Perú Indígena, vol.13, n.29, p.11-20.

QUIJANO, Aníbal. 2005. Colonialidade do saber, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Ciudad Autônoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SANTOS, Gilberto Vieira. 2019. Conflitos territoriais no Brasil e o Movimento Indígena Contemporâneo. Mestre. Dissertação - Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe. Presidente Prudente: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

WALLACE, Robert. 2020. Grandes fazendas produzem grandes gripes. Disponível em: https://faccaoficticia.noblogs.org/post/2020/04/14/grandesfazendas/. Acesso em: 22 de mai. 2020.

Publicado

2020-07-07

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Johnson, F. M., & Faria, L. L. (2020). Pandemias, profecías y autonomías: los Guarani y Kaiowá contra el COVID-19. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(supl), 42-52. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp42-52