Apontamentos para uma antropologia política do tempo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p57-79Palavras-chave:
filosofia política, tempo, historiografia, cosmologias da modernidade, pós-colonialismoResumo
Esse ensaio se desenvolve entre os campos da antropologia contemporânea, da historiografia e do pensamento político. A partir do referencial crítico da antropologia simétrica apontamos para o modo como a modernidade reivindica uma compreensão específica da categoria tempo. Interpretamos o papel que essa categoria desempenha no modo como a modernidade imagina a si mesma, e as consequências propriamente políticas de tais concepções. Por fim, indagamos como, com o dito fim da modernidade, ou seja, com o fim do conflito ao redor das possibilidades de desdobramento do mundo, o argumento de fim da história embasa a concepção de que existe apenas um modelo político econômico possível. Buscamos certas torções a esse discurso hegemônico neoliberal a partir de outras cosmologias, capazes de aumentar a criticalidade da empreitada através de outras concepções temporais.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.