Negro na universidade, branco no trabalho de campo
reflexões sobre representação e desigualdade racial na academia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p295-309Palavras-chave:
ações afirmativas, desigualdade racial, racismo institucional, representaçãoResumo
Este texto visa refletir acerca do processo de inversão das lógicas de pesquisa em antropologia, processo pelo qual os “outros” passam a desempenhar o papel de pesquisadores. Farei isso através de relatos em primeira pessoa, a partir de algumas experiências de pesquisa em comunidades quilombolas da Amazônia paraense, onde a naturalização da “antropologia dos brancos” fez com que alguns moradores me tratassem como um pesquisador branco, quando sou negro. Tal fato me fez refletir sobre ações afirmativas, representação, racismo institucional e a necessidade urgente de enegrecermos os espaços universitários.
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Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.