Construir uma epistemologia para a semiótica em 1966
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2017.141603Palavras-chave:
epistemologia, Greimas, percepção, Sémantique structurale, teoriaResumo
Por meio de uma leitura parafrástica do livro Sémantique structurale (Greimas, 1966), examinamos a arquitetura conceitual dos quatro grandes patamares em que foi pensada a semiótica de Greimas nesta obra fundadora: o da linguagem-objeto, o da metalinguagem descritiva, o da linguagem metodológica e, por fim, o nível epistemológico no qual se inscrevem seus postulados não-analisados e indefiníveis. Nossos comentários se dirigem também à complementaridade dos procedimentos indutivo e dedutivo, bem como à centralidade da noção de percepção nas bases dessa teoria, a aproximar seus pressupostos da fenomenologia de Merleau-Ponty. Ao final, interpretamos a inspiração epistemológica de Sémantique structurale, sem dúvida "cientificamente vocacionada", no quadro mais amplo de uma axiologia que recobre um tipo específico de humanismo.
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