Variação em construções com se: um desafio para o ensino de português
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v27i1p76-86Palavras-chave:
Sociolinguística, Variação linguística, Indeterminação do sujeito, Construções com se, Ensino de Língua Portuguesa.Resumo
Este artigo discute a complexidade subjacente ao estudo, nas escolas brasileiras, das construções com verbos transitivos diretos combinados com a partícula “se”. Para tanto, parte de resultados de uma pesquisa sociolinguística desenvolvida em textos acadêmicos produzidos pela editora da UFRRJ. A investigação baseia-se nos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 1968) e tem por objetivo analisar o comportamento variável de tais construções em contextos de indeterminação do sujeito, a fim de mostrar que a dificuldade de o aluno compreendê-las está no fato de que a tradição gramatical as considera passivas, mas, na verdade, trata-se de formas ativas com o traço [+referência arbitrária], variando com a 1ª pessoa do plural.Downloads
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