O ensino da língua egípcia clássica no Brasil: desafios e possibilidades usando recursos digitais

Autori

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v34i2p65-82

Parole chiave:

Egiptologia, Humanidades digitais, Hieróglifos, História antiga, Educação

Abstract

Este artigo apresenta os resultados iniciais de um projeto mais amplo sobre o ensino da língua egípcia no Brasil por meio de recursos digitais. Examinamos a primeira etapa através do curso Introdução ao Egípcio Clássico (Egípcio Médio), o primeiro curso online de ensino da língua egípcia no Brasil, tendo em vista a desafiadora realidade para a formação de egiptólogos no país. A partir do debate das Humanidades Digitais, que problematiza a produção e a divulgação do conhecimento nas ciências humanas com recursos tecnológicos, apontamos possíveis caminhos para a expansão deste projeto no cenário brasileiro. Neste escopo, a discussão sobre as plataformas digitais e o ensino de história antiga no Brasil entram como elementos importantes na contextualização desta iniciativa.

Downloads

La data di download non è ancora disponibile.

Riferimenti bibliografici

ALVES, D. “As Humanidades Digitais como uma comunidade de práticas dentro do formalismo académico: dos exemplos internacionais ao caso português”. Ler História, 69, 2016, p. 91–103. https://journals.openedition.org/lerhistoria/2496

BAKOS, M. M. (ed.). Egiptomania: o Egito antigo no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004.

BRANCAGLION, A. “As coleções egípcias no Brasil” In BAKOS, M. (org.), Egiptomania: o Egito antigo no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004, p. 31–41.

BROWN, K. The Routledge Companion to Digital Humanities and Art History. [s.l.]: Routledge, 2020.

CARVALHO, M. M.; FUNARI, P. P. A. “Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações”. História, v. 26, n. 1, 2007, p. 14–19.

COLLIER, M.; MANLEY, B. Introducción a los Jeroglíficos Egipcios. Ilustraciones de Richard Parkinson. Versión de José R. Pérez-Accino. Madrid: Alianza Editorial, 2000.

EVANS, L., REES, S. “An interpretation of digital humanities”. In BERRY, D. M. (Ed.) Understanding digital humanities. Houndmills, Basingstoke, Hampshire: Palgrave Macmillan, 2012, p. 21–41.

FRANCISCO, G. S. “O Lugar da História Antiga no Brasil”. Mare Nostrum, 8, 2017, p. 30–61.

FUNARI, P. P. A. “Ancient Egypt in Brazil: A Theoretical Approach to Contemporary Uses of the Past”. Journal of the World Archaeological Congress, 6, n. 1, 2010, p. 48–61.

GARDINER, A. H. Egyptian grammar: being an introduction to the study of hieroglyphs, Oxford: Griffith Institute, 2012 [1927].

GUARINELLO, N. “A Morphology of ancient History from a tropical, half-European Viewpoint” In FUNARI, P. P. A.; GARRAFONI, R. S.; LETALIEN, B. L. (org.), New Perspectives on the Ancient World: Modern Perceptions, Ancient Representations. Oxford: Archeopress, 2008, p.1–7.

GUERREIRO, D. M., BORBINHA, J. L. “Humanidades Digitais: Novos desafios e oportunidades” Cadernos BAD - Informação. Sociedade. Cidadania, n. 1, 2014, p. 63–78. https://www.bad.pt/publicacoes/index.php/cadernos/article/view/1060

HOCKEY, S. “The History of Humanities Computing”. In: SCHREIBMAN, S., SIEMENS, R., UNSWORTH, J. (Eds.) Companion to Digital Humanities. Oxford, Blackwell, 2004, p. 3–19.

KLEIN, J. T. Interdisciplining Digital Humanities: Boundary Work in an Emerging Field. Ann Arbor: University of Michigan Press, 2015.

LOUVEM, O.; MARQUES, J.B. A Wikipédia como diálogo entre universidade e sociedade: uma experiência em extensão universitária. Anais do XIX Workshop de Informática na Escola (WIE 2013): p. 70–79.

MALERBA, Jurandir . Os historiadores e seus públicos: desafios ao conhecimento histórico na era digital. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 37, nº 74, 2017, p. 135-154.

MARQUES, J.B. Representação e visibilidade do mundo antigo na Wikipédia: gargalos e soluções. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 32 , 2019, p. 2–17

MARQUES, J.B. Trabalhando com a História Romana na Wikipedia: uma experiência em conhecimento colaborativo na universidade. Revista História Hoje, 2, n. 3, 2013, p. 329-346.

MOURNIER, P. “Manifeste des Digital Humanities” in: Journal des Anthropologues 122 –123, 2010, p. 447–452. https://journals.openedition.org/jda/3652

MOERBECK, G.; ROCHA, T. Da Antiguidade ao mundo atual: as dimensões da História Antiga e os seus públicos. In: MELO, Rosilene; MENESES, Sônia; WANDERLEY, Sonia. Coleção Ensino de História. Volume: História Pública e Ensino. São Paulo: Letra & Voz, 2021 (no prelo).

NOIRET, S. “História Pública Digital”. Liinc em Revista, v. 11, n.1, 2015, p. 28–51.

PEREIRA, R. G. G. Gramática Fundamental de Egípcio Hieroglífico. Lisboa: Chiado, 2014, 2016.

ROCHA, T. “Brazilian Egyptology. Reassessing colonialism and exploring limits” In NAVRATILOVA, H.; GERTZEN, T. L.; DODSON, A.; BEDNARSKI, A. (org.). Towards a History of Egyptology. Proceedings of the Egyptological Section of the 8th ESHS Conference in London, 2018. Münster: Zaphon, 2019, p. 127–146.

ROCHA, T. “Tropical Egypt: The Development of Egyptology in Brazil and its Future Challenges”. In LANGER, C. (org.), Global Egyptology: Negotiations in the Production of Knowledges on Ancient Egypt in Global Contexts. London: Golden House Publications, 2017, p. 161–171.

ROCHA, T. “O sorriso da esfinge: reflexões sobre o ensino do Egito antigo no Brasil” In LEMOS, R. (org.) O Egito Antigo. Novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro: Multifoco, 2014, p. 279–299.

SANTOS, D. O. “Ensino de História Antiga no Brasil e o debate da BNCC”. Outros Tempos, v.16, n. 28, 2019, p. 128–145.

SANTOS, D. O. “De tablet para tablet ‐ novas ferramentas para a pesquisa e o ensino da História das culturas cuneiformes na era digital”. Revista Tempo e Argumento, 6, n. 12, 2014, p. 212– 241.

SANTOS, D. O; KOLV, G.; NAZÁRIO, J. J. “O Ensino e a Pesquisa em História Antiga no Brasil: reflexões a partir dos dados da Plataforma Lattes”. Mare Nostrum - Estudos sobre o Mediterrâneo Antigo, 8, 2017, p.115–153.

SANTOS, D.O.; SANTOS, D. G. “O projeto Paideia: Ensinando grego antigo no município de Blumenau (SC)”. Nunt Antiquus, Belo Horizonte, 16, n. 1, 2020 p. 193–218.

SANTOS, M. E. “Estelas, Hieróglifos e Ciro Flamarion Cardoso: Uma contribuição ao desenvolvimento da Egiptologia no Brasil”. In: ARAÚJO, S.R.R; LIMA, A.C. (orgs.) Um combatente pela história: Professor Ciro Flamarion Cardoso. Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 2012, p. 105–123.

SILVA, G. J. “Os avanços da História Antiga no Brasil”. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, 2011, p. 1–31.

SILVA, S. C. “Aspectos do Ensino de História Antiga no Brasil: algumas observações”. Alétheia 1, 2010, 145–55.

Pubblicato

2021-09-01

Come citare

PEREIRA, Ronaldo Guilherme Gurgel; SILVA, Thaís Rocha da. O ensino da língua egípcia clássica no Brasil: desafios e possibilidades usando recursos digitais. Linha D’Água, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 65–82, 2021. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v34i2p65-82. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/181534.. Acesso em: 17 may. 2024.