“Te dejaremos vivir para que mueras de tristeza”: la violación como arma de guerra en el Genocidio Ruandés de 1994
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v12i17p190313Palabras clave:
Violencia sexual, Genocidio, Ruanda, Derechos humanos, Tribunal Penal Internacional para RuandaResumen
La violación como arma se utiliza para destruir física y psicológicamente a las mujeres, causando un dolor severo e irreversible y desestructurando el tejido social de la comunidad victimizada. Ese tipo específico de violación consiste en la premeditación y la coordinación anticipada por parte de las autoridades militares o paramilitares contra civiles. El presente estudio pretende analizar el uso de la violación como arma de guerra durante el Genocidio Ruandés de 1994. Para ello, se escudriñaron los documentos oficiales de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) para comprender cuál fue su papel en la lucha contra la violación como arma de guerra y en la protección de las mujeres, puesto que la magnitud de la violencia en Ruanda ya era conocida por el mundo y por la ONU. El tema y las fuentes se investigaron desde una perspectiva interdisciplinar, con un punto de vista histórico y feminista.
Descargas
Referencias
ADLER, E.; BARNET, M. “A Framework for the Study of Security Communities”. ADLER, E; BARNET, M. (Ed.). Security Communities. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
ALENCAR, G. S. “As reformas do conselho de segurança das Nações Unidas: história e perspectivas”. Examãpaku, v. 8, n. 1, p. 14 29, 2015.
ARENDT, H. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
BERTRAND, M. “The UN as an Organization: A Critique of its Functioning”. European Journal of International Law, v. 6, n. 3, p. 349 359, 1995.
BRYSIEWICZ, P.; MUKAMANA, D. “The Lived Experience of Genocide Rape Suvirvors in Rwanda”. Journal of Nursing Scholarship, v. 40, n. 4, p. 379 384, 2008.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
CHRÉTIEN, J. “Hútus e tútsis no Ruanda e no Burundi”. AMSELLE, J.; M’BOKOLO, E. (Org.). No centro da etnia: etnias, tribalismo e Estado na África. São Paulo: Vozes, 2017. p. 169 212.
COOPER, F. Colonialism in Question: Theory, Knowledge, History. Berkeley, CA: University of California Press, 2005.
DÉGNI-SÉGUI, R.; UNITED NATIONS. Report on the Situation of Human Rights in Rwanda/Submitted by René Degni-Ségui, Special Rapporteur of the Commission on Human Rights, Under Paragraph 20 of Resolution S-3/1 of 25 May 1994. Geneva: UN, 29 Jan. 1996.
DIAS, M. O. L. S. “Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermenêutica das diferenças”. Revista Estudos Feministas, v. 2, n. 2, p. 373 382, 1994.
DIAS, M. O. L. S. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1984.
DIOP, B. B. Murambi: The Book of Bones. Bloomington, IN: Indiana University Press, 2006.
DOYLE, M. “Liberalism and World Politics”. American Political Science Review, v. 80, n. 4, p. 1151 1169, 1986.
FRENCH, M. Beyond Power: On Women, Men and Morals. New York: Summit, 1985.
FONSECA, D. “A mídia ruandesa no Genocídio de 1994: a relação entre tútsis, Inkotanyis e a Frente Patriótica Ruandesa”. Em Tempo de Histórias, v. 22, p. 56 77, 2013.
FONSECA, D. “Autoridade local e o genocídio de Ruanda de 1994: o caso do burgomestre Jean Paul Akayesu”. História e Perspectivas, v. 59, p. 155 167, 2018.
FONSECA, D. “O genocídio de Ruanda e administração pública: o caso do burgomestre Juvenal Kajelijeli”. Revista África(s), v. 5, n. 10, p. 66 80, 2018.
FONSECA, D. “Publicando o ódio: a revista Kangura e a Guerra Civil Ruandesa”. Cadernos de África Contemporânea, v. 1, p. 8 20, 2018.
FONSECA, D. Revolução e descolonização em Ruanda: entre projetos étnicos e projetos de classe. Anos 90, v. 26, p. 1 17, 2019.
HAGBERG, A. The Recognition of Systematic Rape as a Crime of Genocide. Malmö: Malmö University, 2013. Take-home exam. Disponível em: https://www.academia.edu/4863406/The_recognition_of_systematic_rape_as_a_crime_of_genocide. Acesso em: 31 jan. 2020.
HERZ, J. H. “Idealist Internationalism and the Security Dilemma”. World Politics, v. 2, n. 2, p. 157 180, 1950.
JERVIS, R. “Cooperation Under the Security Dilemma. World Politics, v. 30, n. 2, p. 167 214, 1978.
JORGENSEN, C. What a Tutsi Woman Tastes Like: Sexual Dehumanization in the Rwanda Genocide. [S. l.: s. n.], 2015. Disponível em: https://www.academia.edu/33983955/_What_a_Tutsi_Woman_Tastes_Like_Sexual_Dehumanization_in_the_Rwandan_Genocide. Acesso em: 31 mar. 2020.
JUBILUT, L.; SILVA, J.; RAMINA, L. (Org.). A ONU aos 70: contribuições, desafios e perspectivas. Boa Vista: EdUFRR, 2016.
KIRBY, P. “How is Rape a Weapon of War?: Feminist International Relations, Modes of Critical Explanation and the Study of Wartime Sexual Violence”. European Journal of International Relations, v. 14, n. 4, p. 797 821, 2012.
LERNER, G. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix. 2019.
MAGALHÃES, J. Trajetórias e resistências de mulheres sob o colonialismo português (Sul de Moçambique, XX). Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
MUKASONGA, S. Baratas. São Paulo: Nós, 2010.
NAGARAJAN, C. “An Appraisal of Rwanda’s Response to Survivors Who Experienced Sexual Violence in 1994”. Wagadu, v. 10, 2012.
PALCHETTI, P.; LIMA, L. “Os 70 anos da Corte Internacional de Justiça: retrospecto e perspectivas futuras do principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas”. JUBILUT, L.; SILVA, C.; RAMINA, L. (Org.). A ONU aos 70: contribuições, desafios e perspectivas. Boa Vista: EdUFRR, 2016
PERROT, M. As mulheres ou os silêncios da história. São Paulo: EDUSC, 2005.
PIMENTEL, P. “A organização das Nações Unidas e sua Assembleia Geral como arquétipos da sociedade internacional”. Revista Conjuntura Austral, v. 8, n. 42, p. 12-22, 2017.
ROVAI, M. (Org.). História oral e história das mulheres: rompendo silenciamentos. São Paulo: Letra e Voz, 2017.
SARLO, B. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Companhia das Letras. São Paulo, 2007.
SCHENCK, K. Ethnonationalist Gender Constructions and the Logic of Wartime Rape: A Case Study of the Bosnia-Herezegovina. Dissertation (MA, International Conflict Analysis) – School of Politics and International Relations, University of Kent, Canterbury, 2014.
UNITED NATIONS. Canada. Letter Dated 9 May 1994 from the Permanent Representative of Canada to the United Nations Office at Geneva Addressed to the High Commissioner for Human Rights. Geneva: UN, 17 May 1994.
UNITED NATIONS. General Assembly Official Records, 48th Session: 93rd Plenary Meeting, Thursday, 14 April 1994, New York. [New York]: UN, [1994].
UNITED NATIONS. Report of the United Nations High Commissioner for Human Rights, Mr. José Ayala Lasso, on his mission to Rwanda 11 12 May 1994. Geneva: UN, 2012.
UNITED NATIONS. Secretary-General. Summary Statement on Matters of Which the Security Council is Seized and on the Stage Reached in Their Consideration/by the Secretary-General. [New York]: UN, 4 Jan. 2022.
UNITED NATIONS. International Tribunal for the Prosecution of Persons Responsible for Serious Violations of International Humanitarian Law Committed in the Territory of the Former Yugoslavia since 1991. Updated Statute of the International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia. [The Hague]: UN, Sept. 2009.
VANSINA, J. “History Facing the Present: ‘An Interview with Jan Vansina’ by Karel Arnaut and Hein Vanhee” (Ghent University). Netpress, 1999. Disponível em: http://www.netpress.bi/Ago/vansina1.htm. Acesso em: 30 mar. 2020.
VILLA, R. “A teoria da segurança internacional tradicional”. Segurança internacional: leituras contemporâneas. Curitiba: InterSaberes, 2020.
VRIES, L. The Least Condemned War Crime: Why is Rape such an Effective Weapon of War? Thesis (MA, International Relations) – Webster University, St. Louis, 2011.
WALLANDER, C.; KEOHANE, R. “Risk, Threat and Institutions”. HAFTENDORN, H.; KEOHANE, R.; WALLANDER, C. (Ed.). Imperfects Unions: Security Institutions Over Time and Space. Oxford: Oxford University Press, 1999.
WISSENBACH, M. Teodora Dias da Cunha: construindo um lugar para si no mundo da escrita e da escravidão. XAVIER, G.; FARIAS, J.; GOMES, F. (Org.). Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2012. p. 227 242.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Mariana Rodrigues de Vita
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).