200 años de la Independencia de Brasil en Bahía: María Felipa de Oliveira y muchas otras "guerreras brasileñas"

Autores/as

  • Karine Teixeira Damasceno Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v12i17p211819

Palabras clave:

Mujeres negras, Independencia, Brasil , Bahia

Resumen

Considerando el contexto de los 200 años de la Independencia de Brasil en Bahía, en este trabajo pretendo dialogar con la bibliografía sobre la producción de invisibilidad y silencio sobre las mujeres negras. De esta forma, abordaré los cambios ocurridos en la historiografía brasileña desde la década de 1980, en lo que se refiere al interés por conocer el punto de vista de las personas esclavizadas, así como por la poca atención prestada a las especificidades de las mujeres negras, especialmente en lo que se refiere a los estudios sobre la Independencia, incluso en la actualidad. Abordaré las diferentes contribuciones femeninas para la expulsión de los portugueses, entre los años de 1822 y 1823, colocando, de manera especial, el liderazgo de María Felipa de Oliveira, personaje inmortalizado en la memoria popular, pero sobre quien aún predomina la escasez de estudios. Finalmente, establezco algunas consideraciones de alcance político, sobre el crecimiento en los últimos 10 años del interés de los estudiosos por las mujeres negras, destacando procesos importantes en la lucha contra el racismo y el sexismo, como la construcción de la 1ª Marcha Nacional de Mujeres Negras

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Biografía del autor/a

  • Karine Teixeira Damasceno, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Pós-Doutoranda em História Social da Cultura do Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

2023-05-25

Número

Sección

Intervenções críticas

Cómo citar

200 años de la Independencia de Brasil en Bahía: María Felipa de Oliveira y muchas otras "guerreras brasileñas". (2023). Revista Angelus Novus, 12(17), 211819. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v12i17p211819