Mercados eficientes e arbitragem: um estudo sob o enfoque das finanças comportamentais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1519-70772004000100007Palavras-chave:
Hipótese dos mercados eficientes, Finanças Comportamentais, ArbitragemResumo
A Hipótese dos Mercados Eficientes (HME) tem se mostrado uma das mais influentes teorias no campo das finanças, sendo base para inúmeros modelos de precificação de ativos, com aplicações que vão desde modelos tradicionais utilizados em Finanças Corporativas até avançadas teorias utilizadas na identificação do preço "justo" de derivativos financeiros. Um dos pilares da HME é a possibilidade da arbitragem como mecanismo de correção de possíveis desvios que o mercado possa sofrer de sua forma eficiente.Pela teoria clássica dos mercados eficientes, mesmo em um ambiente caracterizado pela presença de alguns investidores não totalmente racionais, a possibilidade de arbitragem anularia o efeito destes nos preços dos ativos negociados, trazendo-os de volta ao seu valor fundamental. Um campo relativamente novo e de crescente importância das finanças, denominado Finanças Comportamentais, tem mostrado, entretanto, que nos mercados reais a possibilidade de arbitragem é, muitas vezes, custosa e não passível de realização, comprometendo sua utilização como ferramenta reguladora do mercado e, até mesmo, a definição clássica de sua eficiência, que é a de refletir corretamente nos preços as informações existentes sobre os ativos financeiros. Este trabalho aborda a importância da arbitragem para a HME, discutindo seus aspectos teóricos. Posteriormente, são levantados, através de uma abordagem derivada das Finanças Comportamentais, os principais problemas existentes quanto à sua efetiva utilização nos mercados reais e as conseqüências destes para a HME.Downloads
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