Registro de tecnologias durante epidemias: análise dos testes diagnósticos para vírus zika no Brasil

Autores

  • Catia Veronica dos Santos Oliveira Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0464-1476
  • Lenice Gnocchi da Costa Reis Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil
  • Vera Lúcia Edais Pepe Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.rdisan.2022.186731

Palavras-chave:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Aprovação de Teste Diagnóstico, Brasil, Registro de Produtos, Vírus Zika

Resumo

Em momentos de Emergência em Saúde Pública, o uso de tecnologias diagnósticas se dá sob condições especiais, visto a necessidade do rápido acesso. Na Emergência em Saúde Pública do vírus zika, os testes comerciais foram importantes para identificar casos e responder seus desafios. No Brasil, a comercialização de testes diagnósticos ocorre após a concessão do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo deste artigo foi analisar o registro dos testes comerciais para o diagnóstico da infecção pelo vírus zika no período de 2016 a 2019 no Brasil. O estudo exploratório-descritivo utilizou-se do banco de dados e de documentos do site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, bem como de documentos disponíveis nas páginas eletrônicas dos fabricantes detentores de registro. Quatro dimensões foram consideradas para a análise dos dados coletados: registro, testes, fabricantes e detentores de registro. Foram registrados 68 testes, sendo 91% de empresas privadas; 82% específicos para o vírus zika; 54% importados; 78% sorológicos; e 37% testes rápidos. Durante a Emergência em Saúde Pública do vírus zika, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária priorizou o registro dos testes, sem fazer uso da Autorização de Uso Emergencial, dispositivo preconizado internacionalmente. Em 2016, o tempo médio para análise de registro foi menor e o número de exigências, maior. Não se identificou informação sobre o desempenho em 50% dos testes. A recuperação e a geração de novas evidências, durante a utilização, são os grandes desafios e mostra-se importante disponibilizar informações sobre o desempenho dos testes.

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Biografia do Autor

  • Catia Veronica dos Santos Oliveira, Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil

    Doutoranda do Programa de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz); mestrado em Química Analítica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); graduação em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP/Fiocruz.

  • Lenice Gnocchi da Costa Reis, Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil

    Doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz); mestrado em Ciências da Saúde pela ENSP/Fiocruz; graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP/Fiocruz.

     

  • Vera Lúcia Edais Pepe, Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro/RJ, Brasil

    Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP); doutorado em Medicina Preventiva pela USP; mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); graduação em Medicina pela UERJ. Pesquisadora titular do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz).

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2022-12-27

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Oliveira, C. V. dos S., Reis, L. G. da C., & Pepe, V. L. E. (2022). Registro de tecnologias durante epidemias: análise dos testes diagnósticos para vírus zika no Brasil. Revista De Direito Sanitário, 22(2), e0025. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.rdisan.2022.186731