Community artistic practices as promoters of knowledge-emancipation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p135-158

Keywords:

Community artistic practices, Theatre in community, Knowledge-emancipation, Decolonial theory, Epistemologies of the South

Abstract

This study aims to explore the potential of community artistic practices (CAP) as counter-hegemonic possibilities of socialization and world-making offered by the performing arts. This study will try to understand how CAP can offer an alternative to conventional ways of constructing knowledge and making art as they bring together the necessary conditions for the formation of knowledge-emancipation. For this, concepts of decolonial theory/pedagogy and Epistemologies of the South will be used as theoretical foundation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Daniela Mota Silva, Universidade do Minho

    Doutoranda em Ciências da Cultura na Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho, apoiada e financiada por Bolsa de Doutoramento Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), I.P., no âmbito do projeto 2022.13311.BD. Mestre em Artes Cénicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é pesquisadora no âmbito das práticas artísticas comunitárias e das artes participativas.

  • José Eduardo Silva, Universidade do Minho

    Actor, encenador, investigador e professor adjunto de Teatro na Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho. Doutorado em Psicología pela Faculdade de Psicología e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, as suas áreas de interesse interceptam o teatro, as artes performativas e o desenvolvimento humano nas suas dimensões psicológicas, sociais e políticas.

References

ACHINTE, A. A. (org.). Texiendo textos y saberes: Cinco hilos para pensar los estudios culturales. Cauca: Editorial Universidad del Cauca, 2006.

ADAME, D. Teatro comunitário do século XXI para o reencantamiento do mundo. In: CRUZ, H.; BEZELGA, I.; RODRIGUES, P. S. (ed.). Práticas Artísticas Comunitárias. Porto: PELE; CHAIA; FCT, 2017. p. 27-53.

BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. São Paulo: Cosac Naify, 2008.

BORDA, O. F. Una sociología sentipensante para América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2015.

BOURRIAUD, N. Estética Relacional. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, 2008.

BROOK, P. O Espaço Vazio. Lisboa: Orfeu Negro, 2008.

CABALLERO, I. D. Cenários liminares: teatralidades. performances e política. Uberlândia: EDUFU, 2011.

COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo: Iluminuras, 1997.

CRUZ, H. Arte e Comunidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2015.

CRUZ, H. Práticas Artísticas e Participação Política. 2a. ed. Lisboa: Edições Colibri, 2021.

DESGRANGES, F. A pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Editora Hucitec, 2006.

GROTOWSKI, J. Para um Teatro Pobre. 3a. ed. Brasília, DF: Editora Dulcina, 2013.

NOGUEIRA, M. P. A Opção pelo Teatro em Comunidades: alternativas de pesquisa. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 10, p. 127-136, 2018. DOI: 10.5965/1414573101102008127.

OLIVEIRA, W. de. Teatro em comunidade na zona de contato: reinventando a práxis. Sala Preta, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 137-149, 2019. DOI: 10.11606/issn.2238-3867.v19i2p137-149.

PRATT, M. L. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999.

PUPO, M. L.; VELOSO, V. Ação Cultural e Ação Artística: territórios movediços. Revista Brasileira de Estudos da Presença, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 1-21, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/96342. Acesso em: 16 out. 2023.

QUIJANO, A. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Revista Novos Rumos, Marília, n. 37, p. 4-28, 2002. DOI: 10.36311/0102-5864.17.v0n37.2192.

SANTOS, A. dos S. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora/ PISEAGRAMA, 2023.

SANTOS, B. de S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experência. 4ª . ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SANTOS, B. de S. O Fim do Império Cognitivo: A Afirmação das Epistemologias do Sul. 2a. ed. Coimbra: Almedina, 2020.

SANTOS, B. de S. A Gramática do Tempo: Para uma nova Cultura Política. Coimbra: Edições 70, 2022.

SILVA, A. F. Epistemologias Decoloniais e saberes em trânsito na pesquisa teatral contemporânea. Revista Rascunhos – Caminhos da Pesquisa em Artes Cênicas, Uberlândia, v. 9, n. 2, p. 1-11, 2022. DOI: 10.14393/issn2358-3703.v10n1a2022-01.

STIEGLER, B. Manifeste 2010. Ars Industrialis: association internationale pour une politique industrielle des technologies de l’esprit, 2010. Disponível em: https://arsindustrialis.org/manifeste-2010. Acesso em: 28 out. 2023.

STIEGLER, B. Da miséria simbólica: I. A era hiperindustrial. Lisboa: Orfeu Negro, 2018.

TOLEDO, M. S. Teatro como instrumento de transformação social: as oficinas do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. MORINGA – Artes do Espetáculo, João Pessoa, v. 13, n. 2, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/moringa/article/view/65093. Acesso em: 16 out. 2023.

TURNER, V. Do ritual ao teatro: a seriedade humana de brincar. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015.

WALSH, C. (ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir – Tomo I. Quito: Abya-Yala, 2013.

Published

2024-04-30

Issue

Section

DOSSIÊ TEORIAS DA CENA EM PERSPECTIVAS DO SUL

How to Cite

Silva, D. M., & Silva, J. E. (2024). Community artistic practices as promoters of knowledge-emancipation. Sala Preta, 23(1), 135-158. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p135-158