Espacio-tiempo fluido: entrelazamientos entre escenografía digital, performance y animismo

Autores/as

  • Christiane Lopes da Cunha Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v22i3p72-90

Palabras clave:

Escenografía digital, Animismo, Luz, Ritmo, Performance

Resumen

The article suggests an approach to digital scenography, in the light of animist perspectives, in the contact zone between Amerindian, Black African, and Afro-Brazilian cosmologies, which, from other experiences and notions of rhythm and movement, produce communicative relationships with alterity. To this end, the notions of rhythm, vibration, light, and sound are considered, according to the conceptualizations provided by Kaká Werá Jecupé and Amadou Hampâté Bâ. Also, as an object of reflection regarding the expanded scene, it deals with the transmedia approach of the collective Kawin, whose creative procedures investigate expanded rhythmic experiences between dance, sound, visual arts, and digital scenography. The study thus proposes a non-normative approach to digital scenography in its interaction with performance.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Christiane Lopes da Cunha, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

    Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Artista visual e cênica com diversas exposições e performances no Brasil e no exterior. Co-fundadora e artista do coletivo transmídia Kawin.

Referencias

BANDYOPADHYAY, A. Nanobrain: The making of an artificial brain from a time crystal. Boca Raton: CRC Press, 2020.

BARRETO, J. P. L. Kumuã na kahtiroti-ukuse: uma “teoria” sobre o corpo e o conhecimento-prático dos especialistas indígenas do Alto Rio Negro. 2021. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2021.

BAUGH, C. Theatre, performance and technology: The development of scenography in the twentieth century. New York: Palgrave Macmillan, 2005.

BIRRINGER, . Immersive dance and virtual realities. Virtual Creativity, Bristol, v. 7, n. 2, p. 103-119, 2017.

BLEEKER, M. Thinking that matters: Towards a post-anthropocentric approach to performance design. In: MCKINNEY, J.; PALMER, S. (ed.). Scenography expanded: An introduction to contemporary performance design. London: Bloomsbury Publishing, 2017. p. 125-135.

CLASTRES, P. A Fala Sagrada: Mitos e Cantos Sagrados dos Índios Guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1990.

CORVIN, M. Polieri: o criador da cenografia moderna. O Percevejo Online, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 172-196, 2016.

CRONIN, T. Seeing without eyes, cells throughout the body can detect light too. Scientific American, New York, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3FZaGct. Acesso em: set. 2022.

CUNHA, C. da. Conversar com árvores: a arte como exercício sensível entre o corpo e a Terra na Era Antropocena. 2023. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.

CUNHA, C. da; GARDEL, A. Dramaturgia do ritmo. Repertório, Salvador, ano 24, n. 36, p. 63-86, 2021. DOI: 10.9771/rr.v1i36.38193.

DENNY, M. A cenografia digital na cena contemporânea. São Paulo: Annablume, 2019.

FRANKE, A. Animism: Notes on an exhibition. E-flux journal, New York, v. 36, p. 1-22, 2012. Disponível em: https://bit.ly/3MDSGZc. Acesso em: 5 abr. 2016.

HAMPÂTÉ BÂ, A. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J (org). História Geral da África I: metodologia e pré-história da África. São Paulo: Ática, 1982. p. 181-218.

HOWES, D. Hearing scents, tasting sights: Toward a cross-cultural multi-modal theory of aesthetics. In: BACCI, F.; MELCHERART, D. (ed.) Art and the senses. Oxford: Oxford University Press, 2011. p. 161-182.

JECUPÉ, K. W. A terra dos mil povos: história indígena brasileira contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.

JECUPÉ, K. W. Tupã Tenondé: a criação do Universo, da Terra e do Homem segundo a tradição oral Guarani. São Paulo: Peirópolis, 2001.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. Cobogó, 2019.

KRAUSS, R. A escultura no campo ampliado. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, v. 17, n. 17, p. 128-137, 2008. DOI: 10.60001/ae.n17.p128%20-%20137.

LOPES, N. Kitábu: o livro do saber e do espírito negro-africanos. São Paulo: Senac, 2005.

MARTÍNEZ, C. Gathering Sea I Am! E-flux journal, New York, v. 112, p. 1-11, 2020. Disponível em: https://bit.ly/463e2pv. Acesso em: 31 out. 2020.

MBEMBE, A. Negative Messianism in the Age of Animism. Institute of the Humanities and Global Cultures, 26 set. 2017. Disponível em: https://youtu.be/kyHUJYfk_os. Acesso: maio 2021.

MBEMBE, A. Variations on the beautiful in the Congolese world of sounds. Politique Africaine, Paris, v. 4, n. 100, p. 69-91, 2005. DOI: 10.3917/polaf.100.0069.

PAPÁ, C. Pytun jera, desabrochar da noite. Rio de Janeiro: Dantes, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3Tg7t0g. Acesso em: 20 abr. 2021.

PAVIS, P. The Routledge dictionary of performance and contemporary theatre. New York: Routledge, 2016.

PICON-VALLIN, B. A cena em ensaios. São Paulo: Perspectiva. 2008.

ROLNIK, S. Fale com ele ou como tratar o corpo vibrátil em coma. Corpo, Arte e Clínica. UFRGS, Porto Alegre, abril de 2003. Disponível em: https://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/falecomele.pdf . Acesso em: 16 jan. 2020.

SANTANA, T. A cosmologia africana dos Bantu-Kongo por Bunseki Fu-Kiau: tradução negra, reflexões e diálogos a partir do Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Estudos da Tradução) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. DOI: 10.11606/T.8.2019.tde-30042019-193540.

SIMÕES, C. F. A eletricidade entra em cena. Urdimento, Itacorubi, v. 1, n. 31, p. 63-77, 2018. DOI: 10.5965/1414573101312018063.

SODRÉ, M. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 2007.

THOMPSON, R. F. African art in motion: Icon and act. California: University of California Press, 1974.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996. DOI: 10.1590/S0104-93131996000200005.

WISNIK, J. M. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

ZONNO, F. do V. Lugares complexos: poéticas da complexidade, entre arquitetura, arte e paisagem. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.

Publicado

2023-12-29

Número

Sección

DOSSIÊ ESPECIALIDADES E VISUALIDADES NA CENA EXPANDIDA

Cómo citar

Cunha, C. L. da . (2023). Espacio-tiempo fluido: entrelazamientos entre escenografía digital, performance y animismo. Sala Preta, 22(3), 72-90. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v22i3p72-90