Cuidar y reprimir: 25 años de políticas públicas en Cracolândia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2023.191864

Palabras clave:

Crack, Crimen, Política pública, Violencia

Resumen

Objetivo: este artículo busca describir y analizar intervenciones en la región de Cracolândia
de São Paulo, acompañando décadas de políticas públicas, desde el auge del consumo de crack
abierto como problema social en 1995 hasta mediados de 2020. Metodología: la investigación
bibliográfica permitió registrar las intervenciones en estos 25 años de comercio y consumo de crack
en la región. Resultados: la investigación mostró cómo las políticas actúan simultáneamente
para brindar atención y reprimir a los consumidores de crack. Conclusión: podemos dividir
los primeros 25 años de existencia de Cracolândia en dos grandes períodos, en lo que respecta
a las intervenciones gubernamentales: el primero, de 1995 a 2012, marcado por operaciones
violentas; y el segundo, de 2013 a 2020, caracterizado por programas, aunque la violencia ha
persistido como marca de una necropolítica prolongada en la región.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Frúgoli H Junior, Chizzolini BB. Relações entre Etnografia Face a Face e Imagens do Google Street View: Uma Pesquisa sobre Usuários de Crack nas Ruas do Centro de São Paulo. Gesto Imagem Som [Internet]. 2017 [cited 2020 Aug 12];2(1). Available from: https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2017.129197

Rui T. Fluxos de uma territorialidade: Duas décadas de “cracolândia” (1995–2014). In: Kowarick L, Frúgoli H Junior, organizators. Pluralidade Urbana em São Paulo: Vulnerabilidade, Marginalidade, Ativismos Sociais. São Paulo: Editora 34; 2016. p. 225-8.

Rui T. Diritti e repressione nella “cracolandia”. Riflessioni a partire dal programma De Braços Abertos. Cartografie sociali. Riv Int Sci Sociali [Internet]. 2019 [cited 2020 Sep 18];6. Available from: https://universitypress.unisob.na.it

Arenari B, Dutra R. A construção social da condição de pessoa: premissas para romper o círculo vicioso de exclusão e uso problemático do Crack. In: Souza J, organizator. Crack e exclusão social. Brasília: Ministério da Justiça e Cidadania; 2016. p. 191-208.

Mbembe A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Arte Ensaios. 2016 [cited 2022 Mar 18];32:123-51. Available from: https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993/7169?fbclid=IwAR2SAvwKICkMhUpLKAXp540_2BYPGYGhsEOvVA1NVdmgYcnbUt1Gv6fJt24

Magalhães TRP. Campos de disputa e gestão do espaço urbano: o caso da “cracolândia” paulistana [Dissertation]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2016 [cited 2021 Oct 27]. Available from: https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-22082016-121815

Teixeira MB, Engstrom E, Ribeiro JM. Revisão sistemática da literatura sobre crack: análise do seu uso prejudicial nas dimensões individual e contextual. Saúde Debate. 2017;41:311-30. https://doi.org/10.1590/0103-1104201711225

Teixeira MB, Lacerda A, Ribeiro JM. Potencialidades e desafios de uma política pública intersetorial em drogas: o Programa De Braços Abertos, de São Paulo, Brasil. Physis. 2018;28:1-25. https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280306

Garcia, L, Kinoshita, RT, Maximiano, V. Uma perspectiva social para o problema do crack no Brasil: implicações para as políticas públicas. In: Bastos FI, Bertoni N. Pesquisa nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz/ICICT; 2014. p.147-55.

Bastos FIPM, Vasconcellos MTL, De Boni RB, Reis NB, Coutinho CFS. III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz/ICICT; 2017.

Nappo AS, Sanchez ZVDM, Ribeiro LA. Avaliação e conduta em situações específicas: troca do sexo por crack. In: Ribeiro M, Laranjeira R, organizators. O tratamento do usuário de crack. Porto Alegre: Artmed; 2012.

Medeiros R. A epidemia do crack: a quem interessa. In: Sudbrack MFO, Conceição MIG, Silva IM, Lordello SR, organizators. ABRAMD: compartilhando saberes. Brasília: Technopolitik; 2015. p.208-24.

Peiter P, Belmonte P, Teixeira M, Cobra G, Lacerda A. Homeless crack cocaine users: Territories and territorialities in the constitution of social support networks for health. Soc Sci Med [Internet]. 2019 [cited 2020 Nov 22];227:111-8. Available from: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35435

Salvador AD. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina; 1986.

Costa C Junior, Souza G. Vizinhos da Cracolândia: a memória de quem viu um mundo paralelo se erguer na região da Luz. São Paulo: Edição dos Autores; 2014.

Alves YDD, Pereira PPG. Sob fogo cruzado: antecedentes, construção e desmonte do programa De Braços Abertos na Cracolândia paulistana. Salvador: Cetad/UFBA; 2019.

Simões R. CPI do narcotráfico – relatório final. Diário Oficial do Estado de São Paulo. 2002 Jun 22 [cited 2017 Oct 16]. Available from: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/arquivoWeb/com/cpi_narcotrafico_relatorio_final.pdf

Alves Y. Jamais fomos zumbis: contexto social e craqueiros na cidade de São Paulo. Salvador: EdUFBA/Cetad; 2017.

Bastos S, Salles M. História urbana e hospitalidade: o bairro de Santa Ifigênia/São Paulo. In: Anais do XIX Encontro Regional de História: Poder, Violência e Exclusão; 2008 Sep 8-12; São Paulo, Brazil. São Paulo: ANPUH; 2008.

Silva SL, Adorno RCF. A etnografia e o trânsito das vulnerabilidades em territórios de resistências, registros, narrativas e reflexões a partir da Cracolândia. Saude Transform Soc [Internet] 2013 [cited 2021 Aug 02];4(2):21-31. Available from: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/2240/2628

Clemente M. A Cracolândia dia a dia. São Paulo: Giostri; 2016.

Trigo A. Estado laico, acolhimento religioso: as discrepâncias no atendimento aos dependentes químicos em São Paulo. Último Andar [Internet]. 2015 [cited 2021 Oct 27];26:35-47. Available from: https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/26123

Souza, BR Internação psiquiátrica compulsória: estudo exploratório a partir da experiência no Anexo Judiciário no CRATOD. Rev Jur Esc Sup Min Pub São Paulo. 2015;8:149-70.

Ribeiro M, Duailibi S, Frajzinger R, Alonso ALS, Marchetti L, Williams AV, et al. The Brazilian “Cracolândia” open drug scene and the challenge of implementing a comprehensive and effective drug policy. Addiction. 2016;111(4):571-3. https://doi.org/10.1111/add.13151

Teixeira MB, Lacerda A, Ribeiro JM. Potencialidades e desafios de uma política pública intersetorial em drogas: o Programa “De Braços Abertos” de São Paulo, Brasil. Physis. 2018;28(03):e280306. https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280306

Raupp LM, Adorno, R. Circuitos de uso de crack na região central da cidade de São Paulo. Ciênc Saúde Coletiva [Internet]. 2011 [cited 2017 Nov 22];16(5). Available from: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63018749031

Magalhães TRP. Campos de disputa e gestão do espaço urbano: a Operação Sufoco na “cracolândia” paulistana. Ponto Urbe. 2017;21. https://doi.org/10.4000/pontourbe.3615

Alves YD, Pereira PPG. Necropolítica, drogas e ações governamentais na Cracolândia. Barbarói [Internet]. 2021 [cited 2022 Mar 18];1(60). Available from: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/15442

Publicado

2023-06-21

Cómo citar

Alves, Y. D. D., & Pereira, P. P. G. (2023). Cuidar y reprimir: 25 años de políticas públicas en Cracolândia. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool E Drogas (Edição Em Português), 19(3), 28-37. https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2023.191864

Datos de los fondos