Bourdieu e as cenas musicais: limites e barreiras
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2018.141934Palavras-chave:
Bourdieu, gosto, cenas musicaisResumo
Este artigo é uma reflexão acerca dos limites, barreiras e adaptações necessárias que os conceitos de Bourdieu relativos ao gosto e ao consumo cultural nos impõem quando investigamos objetos específicos. Nesse sentido, selecionamos cenas musicais como elemento de análise a fim de enxergar em que medida noções como campo, habitus e capital cultural e social dão conta de analisar as lógicas internas de expressões como essas, cada vez mais mutantes, efêmeras e híbridas.
Downloads
Referências
AMARAL, Adriana; BONFIM, Ivan; CONTER, Marcelo Bergamin; FISCHER, Gustavo GODDARD, Michael; SILVEIRA, Fabricio. Mapeando cenas da música pop: cidades, mediações e arquivos. Paraíba: Marca de Fantasia, 2017.
BENNETTT, Andy. Subcultures or neo-tribes? Rethinking the relationship between youth, style and musical taste. Sociology, v. 3, n 3, p. 599-617, 1999.
BOURDIEU, Pierre. A Distinção: Crítica Social do Julgamento. São Paulo: Zouk, 2007.
______. Espaço social e poder simbólico. In ____. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 149-168.
______. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.
______. As Regras da Arte. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2005.
______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
______. The forms of capital. In: RICHARDSON, J. Handbook of theory and research for the sociology of education. Nova York: Greenwood, 1985.
______. Algumas propriedades dos campos. In: ______. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983. p 89-94.
COHEN, Phil. Subcultural conflict and working class community. In: THORNTON, Sarah & GELDER, Ken (eds.), The subcultures reader, p. 149-62. Londres: Routledge, [1972] 1997.
HALL, Stuart & JEFFERSON, Tony (eds.). Resistance through rituals: youth subcultures in postwar Britain. London: Hutchinson, 1976.
HERSCHMANN, Micael. Construindo uma cena musical independente em Niterói no início do século XXI: o estudo de caso dos coletivos Araribóia Rock e Ponte Plural. E-Compós, v. 17, p. 1-20, 2014.
HESMONDHALGH, David. Subcultures, Scenes or Tribes? None of the Above. Journal of Youth Studies, Vol. 8, No. 1, p. 21-40, março 2005.
______. Bourdieu, the media and cultural production. Media, Culture and Society, Vol. 26 (2), p. 211-231, 2006.
JANOTTI JR., Jeder Silveira. Por uma abordagem mediática da canção popular massiva. E-Compós, Brasília, v. 1, 2006b.
JANOTTI JR.; SÁ, Simone Pereira de (orgs.), Cenas musicais. São Paulo: Anadarco, 2013.
MUGGLETON, David. What is post-subcultural studies anyway? In: ______. The post-subcultures reader, p. 3-23. Oxford: Berg, 2003.
SÁ, Simone; GARSON, Marcelo & Waltenberg, Lucas - Música eletrônica e rock entre ruídos e riffs: gêneros musicais em tempos de hibridismo.IN: BORELLI, e FREIRE FIHO (orgs) – Culturas Juvenis no século XXI.EDUC, São Paulo, 200, pgs 171-194
SÁ, Simone Pereira de; DE MARCHI, Leonardo – Não basta ser DJ. Tem que ser underground! In: Revista FAMECOS, Porto Alegre, RS. v. abril de 2005.
SOARES, Thiago. Recife não é Belém, Brega não é Tecnobrega. In: Anais da Intercom, XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, 2016.
STRAW, Will. Systems of Articulation, Logics of change: Scenes and Communities in Popular Music. Cultural Studies. Vol 5, n. 3, oct. 1991, p. 361-375.
______. Scenes and Sensibilities. E-compós., 1-16, Agosto 2006.
THORNTON, Sarah. Club Cultures. Music, Media and Subcultural Capital. Londres: Wesleyan University Press, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaro a total e irrestrita cessão de direitos autorais sobre o texto enviado para publicação na Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias. Entendo que o conteúdo do artigo é de minha inteira responsabilidade, inclusive cabendo a mim a apresentação de permissão para uso de imagens, ilustrações, tabelas, gráficos de terceiros que, porventura, venham a integrá-lo.