Platforms as child content co-producers: governance and moderation on YouTube

Authors

  • Renata Oliveira Tomaz Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2023.217922

Keywords:

Moderation of child content, YouTube guidelines, Documentary research

Abstract

This paper presents the initial stages of a broader project investigating the relations between communication, childhood and platform governance, using YouTube’s child safety policy documentation as research corpus. Documentary analysis showed that these guidelines privilege child content moderation practices in their governance strategy, which can be negative, restrictive or affirmative. Considering that policy guidelines allow not only to moderate content but also shape it, this research suggests that platforms can be seen as child content co-producers.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Renata Oliveira Tomaz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Doutoranda do PPGCOM da UFRJ na linha de Mídia e Mediações Socioculturais, onde concluiu o mestrado (2011) e a gradução em jornalismo (2004). E-mail: renatactomaz@gmail.com.

References

ANDRADE, M.; CASTRO, G. Youtubers mirins e os vídeos unboxing: uma reflexão sobre a criança conectada nas tramas da publicidade contemporânea. Mídia e Cotidiano, Niterói, v. 14, n. 1, p. 96-116, 2020.

BRAGAGLIA, A. P.; FERREIRA, A. L. Os youtubers mirins e a felicidade através do consumo. Temática, João Pessoa, v. 12, n. 12, p. 57-73, 2016.

BRASIL. Decreto n. 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos das Crianças das Nações Unidas. Diário Oficial, Brasília, DF, 1990a. Disponível em: https://tinyurl.com/y3raklnx. Acesso em: 18 set. 2021.

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, DF, 1990b. Disponível em: https://tinyurl.com/y6az8qw4. Acesso em: 18 set. 2021.

BRASIL. Lei n. 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas para a primeira infância e altera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, a Lei n. 11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei n. 12.662, de 5 de junho de 2012. Diário Oficial, Brasília, DF, 2016. Disponível em: https://tinyurl.com/y6jfl47y. Acesso em: 7 fev. 2022.

BROSCH, A. When the Child is Born into the Internet: Sharenting as a Growing Trend among Parents on Facebook. The New Educational Review, [S. l.], v. 43, n. 1, p. 225-235, 2016.

CARVALHO, B.; MARÔPO, L. “Tenho pena que não sinalizes quando fazes publicidade”: audiência e conteúdo comercial no canal Sofia Barbosa no YouTube. Comunicação e Sociedade, Braga, v. 37, p. 93-107, 2020.

CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008.

FAJARDO, F. Meus dados nem são meus. In: 5RIGHTS FOUNDATION. O futuro da infância no mundo digital. São Paulo: Instituto Alana, 2021. p. 134-139.

D’ANDRÉA, C. Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. Salvador: EDUFBA, 2020.

FEDERAL TRADE COMMISSION. Protecting Children’s Privacy Under COPPA: A Survey on Compliance. Washington (DC): FTC, 2002. Disponível em: https://www.ftc.gov/reports/protecting-childrens-privacy-under-coppa-survey-compliance. Acesso em: 13 mar. 2022.

FEIJOO, B.; PAVEZ, I. Advertising in Children’s Audiovisual Content on YouTube. Interin, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 174-186, 2020.

FERNANDES, E.; MEDON, F. Proteção de crianças e adolescentes na LGPD: desafios interpretativos. Revista Eletrônica da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 1-24, 2021.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FRAGOSO, S.; RECUERO, R.; AMARAL, A. Métodos de pesquisa na internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.

GUZMAN, N. L. The Children of YouTube: How an Entertainment Industry Goes around Child Labour Laws. Child & Family Law Journal, [S. l.], v. 8, p. 85-115, 2020.

HENRIQUES, I.; HARTUNG, P. Nova economia dos dados: crianças são exploradas sem que pais percebam, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3aukvPf . Acesso: 18/09/2021.

KIRCABURUN, K. et al. Problematic Online Behaviors among Adolescents and Emerging Adults: Associations between Cyberbullying Perpetration, Problematic Social Media Use, and Psychosocial Factors. International Journal of Mental Health Addiction, Berlim, v. 17, p. 891-908, 2018.

KRIPKA, R.; SCHELLER, M.; BONOTTO, D. L. Pesquisa Documental: considerações sobre conceitos e características na Pesquisa Qualitativa. Atas CIAIQ2015, [S. l.], v. 2, p. 243-247, 2015.

LIVINGSTONE, S. Internet literacy: a negociação dos jovens com as novas oportunidades on-line. Matrizes, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 11-42, 2011.

LIVINGSTONE, S.; MASCHERONI, G.; STAKSRUD, E. European research on children’s internet use: assessing the past and anticipating the future. New Media and Society, Thousand Oaks, v. 20, n. 3, p. 1103-1122, 2018.

MARÔPO, L.; SAMPAIO, I.; MIRANDA, N. Meninas no YouTube: participação, celebrização e cultura do consumo. Revista Estudos em Comunicação, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 175-195, 2018.

MIRANDA, N.; SAMPAIO, I. O direito à participação no canal de Júlia Silva no YouTube. In: GUEDES, B.; CARVALHO, B. (Orgs.). Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020.

MILLER, D. et al. How world changed social media. Londres: UCL Press, 2016.

MONTEIRO, M. C. Crianças e consumo digital: a publicidade de experiência na era dos youtubers. Curitiba: Appris, 2020.

NURIK, C. “Men Are Scum”: Self-Regulation, Hate Speech, and Gender-Based Censorship on Facebook. International Journal of Communication, Los Angeles, v. 13, p. 2878-2898, 2019.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Comitê dos Direitos da Criança. Comentário geral n° 25 sobre os Direitos das Crianças em relação ao ambiente digital. Nova York: ONU, 2021. Disponível em: https://tinyurl.com/z5b44a68. Acesso em: 18 set. 2021.

PAOLILLO, J. et al. YouTube Children’s Videos: Development of a Genre under Algorithm. In: HAWAII INTERNATIONAL CONFERENCE ON SYSTEM SCIENCES, 53., Maui, 2020. Anais […]. Maui: HICSS, 2020.

RIGGIO, A. G. The Small-er Screen: YouTube Vlogging and the Unequipped Child Entertainment Labor Laws. Seattle UL Rev., Seattle, v. 44, p. 493-530, 2020.

ROBERTS, S. Behind the Screen: Content Moderation in the Shadows of Social Media. New Haven: Yale University Press, 2019.

RUEDIGER, M. A.; GRASSI, A. (Coords.). Discurso de ódio em ambientes digitais: definições, especificidades e contexto da discriminação on-line no Brasil a partir do Twitter e do Facebook. Policy paper. Rio de Janeiro: FGV-DAPP, 2021.

SÁ-SILVA, J.; ALMEIDA, C.; GUINDANI, J. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, São Lourenço do Sul, v. 1, n. 1, p. 1-15, 2009.

SERRÃO, B.; SARMENTO, M. J.; SANTANA, J. Dos “likes” à luta: Participação cívica de crianças nas redes sociais na promoção de direitos. Sociedad e Infancias, Madrid, v. 5, n. 2, p. 3-13, 2021.

SILVA, L. R. et al. A gestão do discurso de ódio nas plataformas de redes sociais digitais: um comparativo entre Facebook, Twitter e Youtube. Revista Ibero-americana de Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 12, n. 2, p. 470-492, 2019.

STAKSRUD, E. Sexual images, risk, and perception among youth: a nordic example. In: GREEN, L.; HOLLOWAY, D.; STEVENSON, K.; LEAVER, T.; HADDON, L. (Eds.). The Routledge Companion to digital media and children. Nova York: Routledge, 2021. p. 559-561.

STEINBERG, S. B. Sharenting: Children’s Privacy in the Age of Social Media. Emory Law Journal, Gainesville, v. 839, n. 66, p. 839-884, 2017.

STEINBERG, S. B. Growing Up Shared: How Parents Can Share Smarter on Social Media-and What You Can Do to Keep Your Family Safe in a No-Privacy World. Naperville: Sourcebooks, 2020.

TOMAZ, R. O que você vai ser antes de crescer? Youtubers, infância e celebridade. Salvador: EDUFBA, 2019.

VAN DIJCK, J. The culture of connectivity: a critical history os social media. Nova York: University of Oxford Press, 2013.

WOJCICKI, S. An update on kids and data protection on YouTube. YouTube Official Blog, 4 set. 2019. Disponível em: https://blog.youtube/news-and-events/an-update-on-kids/. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Como o YouTube ajuda a manter as crianças protegidas na plataforma? São Paulo: Youtube, 2020a. Disponível em: https://tinyurl.com/mvu4v3h7. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Como determinar se o seu conteúdo é para crianças. São Paulo: Youtube, 2020b. Disponível em: https://tinyurl.com/2hvy6k66. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Política de segurança infantil. São Paulo: Youtube, 2020c. Disponível em: https://tinyurl.com/zd96smfp. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Definir o público do seu canal ou do seu vídeo. São Paulo: Youtube, 2020d. Disponível em: https://tinyurl.com/4bcf5f23. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Práticas recomendadas para conteúdo familiar e infantil. São Paulo: Youtube, 2020e. Disponível em: https://tinyurl.com/mrvauwtz. Acesso em: 24 out. 2023.

YOUTUBE. Termos de Serviço. São Paulo: Youtube, 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/t/terms. Acesso em: 24 out. 2023.

Published

2023-12-29

Issue

Section

Dossier

How to Cite

Platforms as child content co-producers: governance and moderation on YouTube. RuMoRes, [S. l.], v. 17, n. 34, p. 158–181, 2023. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2023.217922. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/217922.. Acesso em: 11 may. 2024.