Lesões vertebrais e estilos de vida diferenciados em dois grupos sambaquieiros do litoral Fluminense
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2010.89914Palavras-chave:
Paleoepidemiologia, Espondilólises, Nódulos de Schmorl, Sambaqui, Rio de JaneiroResumo
Foram examinadas séries esqueléticas pré-coloniais do litoral Fluminense para a presença de espondilólises e nódulos de Schmorl, causados por movimentos repetitivos e vigorosos de hiperextensão e rotação lombar, e pela incidência de forças compressivas nos discos intervertebrais. Prevalências de 71,4% e 50% para a série Ilhote do Leste, e 0% e 17% para a sperie Zé Espinho, respectivamente, sugerem que o primeiro grupo mantinha um padrão de atividades cotidianas muito intensas, possivelmente associadas ao uso de embarcações em mar aberto. As baixas prevalências observadas para a série Zé Espinho demonstram uma menor exposição a riscos de lesão, o que pode estar associado a uma intensiva exploração do ambiente de mangue e de uma baia de águas calmas. Dados arqueológicos, ambientais e bioarqueológicos dão suporte a esta interpretação, a qual enfatiza a necessidade de se entender o estilo de vida dos grupos sambaquiaeiros a partir de suas singularidades.Downloads
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Publicado
2010-12-09
Como Citar
Lessa, A., & Coelho, I. S. (2010). Lesões vertebrais e estilos de vida diferenciados em dois grupos sambaquieiros do litoral Fluminense. Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, (20), 77-89. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2010.89914
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