Relação entre lordose lombar e desempenho da musculatura abdominal em alunos de fisioterapia

Autores

  • Roberta Ramos Pinto Universidade Estadual de Londrina
  • Christiane de Souza Guerino Universidade Estadual de Londrina
  • Daniela Bittencourt Consolin Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Cláudia Violino da Cunha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v7i3a102263

Palavras-chave:

Lordose, Região Lombar, Postura

Resumo

Sabendo-se que a metade do peso corporal está em equilíbrio estável sobre a coluna lombar, toda a musculatura estabilizadora desta região é importante, em especial os músculos abdominais. Esses músculos revestem as paredes laterais, anterior e posterior do abdome, agindo como uma espécie de cinta que contém as vísceras, auxiliam no equilíbrio e atuam diretamente na estática e na dinâmica da pelve, sendo muito importante para a postura do corpo. Não há comprovação científica de que a habilidade da musculatura abdominal esteja realmente relacionada com a postura ereta relaxada e conseqüentemente com a angulação lordótica lombar. Com o objetivo de relacionar a força abdominal e o ângulo da lordose lombar, foi utilizado como medida o ângulo da lordose lombar com o auxílio de radiografias da região lombar realizadas com o indivíduo em posição ortostática, e a performance abdominal com o auxílio de um esfigmomanômetro. Para esse estudo foram avaliados 50 alunos assintomáticos do curso de fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina, com idade média entre 22,08 anos; destes, 5 eram homens e 45, mulheres. Como resultado, não foi encontrada correlação significante entre os parâmetros analisados.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Mello PRB. Teoria e prática dos exercícios abdominais. São Paulo: Manole; 1986.

Kapandji IA. Fisiologia articular. São Paulo: Manole; 1990.

Turek SL. Ortopedia: princípios e sua aplicação. São Paulo: Manole; 1991.

Loureiro MA, Martins DM, Ferreira PH. Relação entre curvatura lombar e ação muscular lombo-pélvica. Rev Fisioter Movim. 1997;10(1):102-9.

Lovell FW, Rosthsein JM, Personius WJ. Reliability of clinical measurement of lumbar lordosis take a flexible rule. Phys Ther. 1989;69:2.

Frost H, Maffett JA. Physiotherapy management of chronic low back pain. Physiotherapy. 1992;78:10.

Van Dillen LR, Sahrmann SA, Norton BJ, Caldwell CA, Fleming DA, McDonnell MK, et al. Reliability of physical examination items used for classification of patients with low back pain. Phys Ther. 1998;78(9):979-88.

Gardner-Morse MG, Stokes IAF. The effects of abdominal muscle coativaction on lumbar spine stability. Spine. 1998;23:1.

Helewa A, Goldsmith CH, Smythe HA. Measuring abdominal muscle weakness in patients with low back pain an matched controls: a comparison of 3 devices. J Reumathol. 1993;20:1539-43.

Friedrich M, Gittler G, Halberstadt X, Cermak T, Heiller I. Combined exercice and motivation program: effect on the compliance and level of disability of patients with chronic low back pain: a randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 1998;79(5):475-87.

Axler T, McGill S. Low back loads on a variety of abdominal exercises: searching for the safest abdominal challenge. Med Sci Sports Exerc. 1997;29:6.

Lee M, Stevin G, Crosbie L, Higgs R. Varations in posteroanterior stiffness in the thoracolumbar spine: preliminary observations and proposed mechanisms. Phys Ther. 1998;78:12.

Kendall FP. Músculos: provas e funções. 4th ed. São Paulo: Manole; 1983.

Hungria Filho JS. Postura: a primazia da pélvis no seu condicionamento e na correção de seus desvios - 1ª Parte. Rev Bras Ortop. 1986;21:4.

Hungria Filho JS. Postura: a primazia da pélvis no seu condicionamento e na correção dos seu desvios - 2ª Parte. Rev Bras Ortop. 1986;21:5.

Hungria Filho JS. Postura: a primazia da pélvis no seu condicionamento e na correção de seus desvios - conclusão. Rev Bras Ortop. 1986;21:6.

Puertas EB. Manual de coluna vertebral. São Paulo: Escola Paulista de Medicina - Departamento de Ortopedia e Traumatologia; 1993.

Bradfort DS, Lonstein LE, Moe JH, Ogelvie JW, Winter RB. Escoliose e outras deformidades da coluna. 2nd ed. São Paulo: Santos; 1996.

François R, Sallé JL. Tratado de osteopatia teórico e prático. São Paulo: Robe Editorial; 1996.

Walker ML, Rothstein JM, Finucane SD, Lamb RL. Relatioship between lumbar lordosis, pelvic tilt, and abdominal performance. Phys Ther. 1987;67:4.

Garrett TR, Youdas JW, Harmsen S, Suman VJ, Carey JR. Lumbar lordosis and pelvic inclination of asynthomatic adults. Phys Ther. 1996;76:10.

Cailliet R, Troyanovich SJ, Janik TJ, Harrison DD. Radiographic mensuration characteristics of the sagital lumbar spine from a normal population with a method to synthesize prior studies of lordosis. J Spinal Disord. 1997;10:5.

Downloads

Publicado

2000-12-04

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Pinto RR, Guerino C de S, Consolin DB, Cunha ACV da. Relação entre lordose lombar e desempenho da musculatura abdominal em alunos de fisioterapia. Acta Fisiátr. [Internet]. 4º de dezembro de 2000 [citado 9º de maio de 2024];7(3):95-8. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102263