O envelhecimento

Autores

  • Cesar Timo-Iaria Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v10i3a102456

Palavras-chave:

Envelhecimento, Idoso

Resumo

O crescimento da população idosa vem se tornando uma preocupação. Atualmente essa população consegue trabalhar até uma idade avançada, ocupando empregos que poderiam ser de jovens que buscam entrar no mercado de trabalho, em países onde a previdência social é atribuição governamental, os gastos com aposentadoria estão se tornando cada vez mais onerosos para os orçamentos nacionais. O envelhecimento ou senescência, configura-se como um processo múltiplo e desigual de comprometimento das funções que caracterizam o organismo vivo. Cada ser vivo dura o suficiente para se reproduzir e ser substituído pela geração subsequente, o que explica que exista uma expectativa de vida média mais ou menos constante em cada espécie biológica. Tudo indica que a ocorrência da senescência resulta de processos presentes no núcleo celular, ligados à produção de certas proteínas como a terminina. Pesquisas mais recentes apontam também para a relevância da liberação e inativação insuficiente de radicais livres no desencadeamento e progresso da senescência. Sabe-se que na Grécia antiga a duração média de vida atingiu valores que nos outros locais só se encontrariam no século XX. A longevidade dos gregos antigos ainda é um mistério, o mais provável é que se tratasse de uma característica genética que se diluiu progressivamente pelas conquistas militares gragas. A longevidade atual deriva sem dúvida nenhuma da conquista da medicina e da educação que possibilitam que o progresso médico se estenda a fração apreciável de suas populações.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Asmussen E. Aging and exercise. In: Horvath SM, Yousef MK. Environmental physiology: aging, heat and altitude. North Holland: Elsevier; 1980. p. 419-428.

Cohen G. Les forces de la vieiellesse. Recherche. 1993;257:964-970.

Coimbra CC. Implications of ischemic penumbra for the diagnosis of brain death. Braz J Med Biol Res. 1999;32:1479-1487.

Dorozynski AA. l'homme qu'on n'a pas laissé mourir. Paris: R. Falffont; 1965.

Fisher M. Characterizing the target of acute stroke therapy. Stroke. 1997;28:866-872.

Gramm HJ, Meinhold H, Bickel U, Zimmermann J, Harmmestein B, Keller F, et al. Acute endocrine failure after brain death? Transplantation. 1992;54:851-857.

Grimby G, Saltin B. The aging muscle. Clin Physiol. 1983;3:209-218.

Hayashi N. Brain hypothermia therapy. Japan Med J. 1996;37:21-27.

Hayflick L, Moorehead PS. The serial cultivation of human diploid cell strains. Exp Cell Res. 1961;25:586-621.

Hossmann KA, Zimmermann V. Resuscitation of the monkey brain after 1h of complete ischemia. I. Physiological and morphological observations. Brain Res. 1974;81:59-74.

Kobashi YL, Breuing EP, Markus R. Age-related changes in the reactivity of the rat jejunum to cholinoceptor agonists. Eur J Pharmacol.1985;115:133-138.

Larsson L, Grimby G, Karlsson J. Muscle strength and speed of movement in relation to age and muscle morphology. J Appl Physiol. 1979;46:451-456.

Linden R. The survival of developing neurons: a review of afferent control. Neuroscience. 1994;58:671-682.

Marwick TH. The viable myocardium: epidemiology, detection and clinical implications. Lancet. 1998;51:815-819.

Meier-Ruge W. Senile dementia, a disease of exhaustion of functional brain reserve capacity. Psychogeriatrics: Biom Social Adv Excerpta Medica.1990;59:371-375.

Metz C, Holtzschuch M, Bein T, Wortgen C, Frey I, Taeger, et al. Moderate hypothermia in patients with severe head injury and extracerebral effects. J Neurosurg. 1996;85:533-541.

Neely WA, Youmans JR. Anoxia of canine brain without damage. J Am Med Assoc. 1963;183:1085-1087.

Schmidt-Nielsen K. Scaling: why is animal size so important? Cambridge: Cambridge University Press; 1984.

Sen S. Programmed cell death: concept, mechanism and control. Biol Rev. 1992;67:287-319.

Shefer VF. Absolute number of neurons and thickness of the cerebral cortex during aging, senile dementia and Pick's and Alzheimer's disease. Neurosci Behav Physiol. 1973;6:319-324.

Shock NW. Physiological and chronological age. In: Dietz AA. Aging, its Chemistry. Washington: American Association for Clinical Chemistry. 1977;3-24.

Stein M. A reconsideration of specificity in psychosomatic medicine; from olfaction to the lymphocyte. Psychosom Med. 1986;48:143-151.

White RJ, Austin PE, Austin JC, Taslitz N, Takoaka Y. Recovery of the subhuman primate after deep cerebral hypothermia and prolonged ischemia. Ressuscitation. 1973;2:117-122.

Yang GA, Wang E. Terminin (Tp63/60), a novel cell senescence-related protein, is present in the aging human hippocampus. Brain Res. 1994;644:188-196.

Yu BP. How diet influences the aging process of the rat. Proc Soc Exp Biol Med.1994;205:97-105.

Downloads

Publicado

2003-12-09

Edição

Seção

Artigo Especial

Como Citar

1.
Timo-Iaria C. O envelhecimento. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de dezembro de 2003 [citado 9º de maio de 2024];10(3):114-20. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102456