Validação da versão brasileira da Escala de Avaliação Postural para pacientes após acidente vascular encefálico

Autores

  • Simone Minae Yoneyama Universidade Estadual de Campinas
  • Roberta de Melo Roiz Universidade Estadual de Campinas
  • Tiago Maia Oliveira Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Telma Dagmar Oberg Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Núbia Maria Freire Vieira Lima Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicass

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v15i2a102920

Palavras-chave:

Acidente Cerebrovascular, Hemiparesia, Avaliação, Equilíbrio Musculosquelético, Postura

Resumo

Objetivo: Verificar a confiabilidade inter e intra-examinador, a validade construtiva e a consistência interna da versão brasileira da Escala de Avaliação Postural para pacientes após Acidente vascular encefálico (EAPA) Método: O instrumento foi traduzido para a Língua Portuguesa, com base na sua versão original em Inglês por um tradutor bilíngüe. Dezenove indivíduos hemiparéticos foram avaliados por três examinadores pelo Escala de Avaliação Postural para Pacientes após AVE (EAPA) e Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer. Resultados: Não foi encontrado efeito teto. Houve correlação entre os instrumentos Fugl-Meyer e EAPA total (r=0.79 e p<0.0001); excelente consistência interna para a EAPA total (0.83) e na sua subescala Mudança de Postura [MUP] (0.84); excelente coeficiente de confiabilidade interexaminador para a EAPA total e suas subescalas Mantendo a Postura e MUP (0.93; 0.95 e 0.87, respectivamente). Conclusão: A EAPA apresentou resultados de validade construtiva, consistência interna e confiabilidade inter e intra-examinador que permitem a sua utilização na prática clínica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Leroux A, Pinet H, Nadeau S.Task-oriented intervention in chronic stroke: changes in clinical and laboratory measures of balance and mobility. Am J Phys Med Rehabil. 2006;85(10):820-30.

Vearrier LA, Langan J, Shumway-Cook A, Woollacott M. An intensive massed practice approach to retraining balance post-stroke. Gait Posture. 2005;22(2):154-63.

Salbach NM, Mayo NE, Hanley JA, Richards CL, Wood-Dauphinee S. Psychometric evaluation of the original and Canadian French version of the activities-specific balance confidence scale among people with stroke. Arch Phys Med Rehabil. 2006;87(12):1597-604.

Pyöriä O, Talvitie U, Villberg J. The reliability, distribution, and responsiveness of the Postural Control and Balance for Stroke Test. Arch Phys Med Rehabil. 2005;86(2):296-302.

Tyson SF, Hanley M, Chillala J, Selley A, Tallis RC. Balance disability after stroke. Phys Ther. 2006;86(1):30-8.

Niam S, Cheung W, Sullivan PE, Kent S, Gu X.Balance and physical impairments after stroke. Arch Phys Med Rehabil. 1999;80(10):1227-33.

Hsieh CL, Sheu CF, Hsueh IP, Wang CH. Trunk control as an early predictor of comprehensive activities of daily living function in stroke patients. Stroke. 2002;33(11):2626-30.

Miyamoto ST, Lombardi Junior I, Berg KO, Ramos LR, Natour J. Brazilian version of the Berg balance scale. Braz J Med Biol Res. 2004;37(9):1411-21.

Fugl-Meyer AR, Jääskö L, Leyman I, Olsson S, Steglind S. The post-stroke hemiplegic patient. I. a method for evaluation of physical performance. Scand J Rehabil Med. 1975;7(1):13-31.

Benaim C, Pérennou DA, Villy J, Rousseaux M, Pelissier JY. Validation of a standardized assessment of postural control in stroke patients: the Postural Assessment Scale for Stroke Patients (PASS). Stroke. 1999;30(9):1862-8.

Mao HF, Hsueh IP, Tang PF, Sheu CF, Hsieh CL. Analysis and comparison of the psychometric properties of three balance measures for stroke patients. Stroke. 2002;33(4):1022-7.

Fleiss JL. Statistical Methods for rates and proportions. 2 ed. New York: John Wiley & Sons; 1999.

Nunnally J. Psychometric theory. New York: McGraw-Hill; 1978.

Ware JE, Brook RH, Davies AR, Williams KN, Stewart A, Rogers WH, et al. Conceptualization and Measurement of Health for Adults in the Health Insurance Study. Santa Monica: RAND Corporation; 1980. v. I [Model of Health and Methodology].

Verheyden G, Nieuwboer A, De Wit L, Feys H, Schuback B, Baert I, et al. Trunk performance after stroke: an eye catching predictor of functional outcome. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2007;78(7):694-8.

Malouin F, Pichard L, Bonneau C, Durand A, Corriveau D. Evaluating motor recovery early after stroke: comparison of the Fugl-Meyer Assessment and the Motor Assessment Scale. Arch Phys Med Rehabil. 1994;75(11):1206-12.

Downloads

Publicado

2008-06-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Yoneyama SM, Roiz R de M, Oliveira TM, Oberg TD, Lima NMFV. Validação da versão brasileira da Escala de Avaliação Postural para pacientes após acidente vascular encefálico. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de junho de 2008 [citado 4º de maio de 2024];15(2):96-100. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102920